

Por favor, tente outra busca
SÃO PAULO (Reuters) - A segunda safra de milho do centro-sul do Brasil em 2021/2022, que está sendo colhida, foi estimada em um recorde de 80,3 milhões de toneladas pela consultoria AgRural, que reduziu em 600 mil toneladas sua previsão na comparação com a estimativa divulgada em maio para a principal região produtora do país.
Apesar de uma visão de uma segunda safra menor que a esperada para o centro-sul, a AgRural aumentou a projeção para colheita total do país, considerando números mais elevados para o Norte e Nordeste levantados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A produção total do cereal do Brasil 2021/2022 agora está estimada em 113,8 milhões de toneladas, também uma máxima histórica, ante 112,3 milhões da estimativa anterior, quando a previsão para a colheita do Norte e Nordeste era menor, disse à Reuters o analista Adriano Gomes, da AgRural, nesta segunda-feira.
Com um aumento da área plantada, diante de preços favoráveis, a produção poderia ter sido ainda maior, não fosse uma seca em partes do Centro-Oeste, na segunda safra, e no Sul, na primeira.
A estiagem no Centro-Oeste, aliás, resultou em novo ajuste negativo na estimativa de maio para junho no centro-sul, explicou.
"O que pesou para essa redução foram as perdas no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, que já tinham sido o motivo do corte de 5 milhões de toneladas feito pela AgRural de abril para maio", disse Gomes.
Segundo ele, a safra está praticamente "salva" nas regiões com lavouras mais adiantadas, como Mato Grosso, oeste do Paraná e parte de Mato Grosso do Sul.
"Mas, caso ocorram geadas, mesmo em áreas prontas e dependendo da intensidade, isso pode causar perdas de qualidade", completou.
Ele disse ainda que o avanço da colheita tem feito aparecer mais oferta do produtor, principalmente em Mato Grosso, para entrega no curto prazo.
COLHEITA
Segundo a AgRural, o tempo mais quente e seco da semana passada deu mais fôlego à colheita da "safrinha" de milho 2022, especialmente em Mato Grosso.
Levantamento da consultoria indicou que 20,3% da área cultivada na segunda safra do centro-sul do Brasil estava colhida até quinta-feira (23), contra 11,4% uma semana atrás e 5,3% no mesmo período do ano passado.
No Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, a perda de umidade dos grãos ainda foi lenta e, por isso, a colheita seguiu tímida.
"Sem chuva nos radares, os produtores preferiram esperar a umidade baixar para avançar com a colheita e evitar descontos. A expectativa é de que os trabalhos avancem com mais rapidez nesta semana."
(Por Roberto Samora)
Por Scott DiSavino NOVA YORK - (Reuters) - Os preços do petróleo subiram cerca de 3% nesta quinta-feira, com dados econômicos positivos e o robusto consumo de combustível nos EUA...
SÃO PAULO (Reuters) - Os produtores de trigo do Rio Grande do Sul concluíram o plantio nesta quinta-feira, com avanço de 1 ponto percentual na semana, após atrasos em relação aos...
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago subiram pela segunda sessão seguida nesta quinta-feira, apoiados por fortes vendas de exportação...
Tem certeza de que deseja bloquear %USER_NAME%?
Ao confirmar o bloqueio, você e %USER_NAME% não poderão ver o que cada um de vocês posta no Investing.com.
%USER_NAME% foi adicionado com êxito à sua Lista de bloqueios
Já que acabou de desbloquear esta pessoa, você deve aguardar 48 horas antes de bloqueá-la novamente.
Diga-nos o que achou deste comentário
Obrigado!
Seu comentário foi enviado aos moderadores para revisão
Adicionar comentário
Nós o incentivamos a usar os comentários para se engajar com os usuários, compartilhar a sua perspectiva e fazer perguntas a autores e entre si. No entanto, a fim de manter o alto nível do discurso que todos nós valorizamos e esperamos, por favor, mantenha os seguintes critérios em mente:
Os autores de spam ou abuso serão excluídos do site e proibidos de comentar no futuro, a critério do Investing.com