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AgRural reduz 2ª safra de milho do centro-sul, mas Nordeste eleva colheita total

Publicado 27.06.2022, 11:06
Atualizado 27.06.2022, 11:10
© Reuters. Milho ao lado de silo em Sorriso
26/07/2017
REUTERS/Nacho Doce

SÃO PAULO (Reuters) - A segunda safra de milho do centro-sul do Brasil em 2021/2022, que está sendo colhida, foi estimada em um recorde de 80,3 milhões de toneladas pela consultoria AgRural, que reduziu em 600 mil toneladas sua previsão na comparação com a estimativa divulgada em maio para a principal região produtora do país.

Apesar de uma visão de uma segunda safra menor que a esperada para o centro-sul, a AgRural aumentou a projeção para colheita total do país, considerando números mais elevados para o Norte e Nordeste levantados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A produção total do cereal do Brasil 2021/2022 agora está estimada em 113,8 milhões de toneladas, também uma máxima histórica, ante 112,3 milhões da estimativa anterior, quando a previsão para a colheita do Norte e Nordeste era menor, disse à Reuters o analista Adriano Gomes, da AgRural, nesta segunda-feira.

Com um aumento da área plantada, diante de preços favoráveis, a produção poderia ter sido ainda maior, não fosse uma seca em partes do Centro-Oeste, na segunda safra, e no Sul, na primeira.

A estiagem no Centro-Oeste, aliás, resultou em novo ajuste negativo na estimativa de maio para junho no centro-sul, explicou.

"O que pesou para essa redução foram as perdas no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, que já tinham sido o motivo do corte de 5 milhões de toneladas feito pela AgRural de abril para maio", disse Gomes.

Segundo ele, a safra está praticamente "salva" nas regiões com lavouras mais adiantadas, como Mato Grosso, oeste do Paraná e parte de Mato Grosso do Sul.

"Mas, caso ocorram geadas, mesmo em áreas prontas e dependendo da intensidade, isso pode causar perdas de qualidade", completou.

Ele disse ainda que o avanço da colheita tem feito aparecer mais oferta do produtor, principalmente em Mato Grosso, para entrega no curto prazo.

COLHEITA

Segundo a AgRural, o tempo mais quente e seco da semana passada deu mais fôlego à colheita da "safrinha" de milho 2022, especialmente em Mato Grosso.

Levantamento da consultoria indicou que 20,3% da área cultivada na segunda safra do centro-sul do Brasil estava colhida até quinta-feira (23), contra 11,4% uma semana atrás e 5,3% no mesmo período do ano passado.

© Reuters. Milho ao lado de silo em Sorriso
26/07/2017
REUTERS/Nacho Doce

No Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, a perda de umidade dos grãos ainda foi lenta e, por isso, a colheita seguiu tímida.

"Sem chuva nos radares, os produtores preferiram esperar a umidade baixar para avançar com a colheita e evitar descontos. A expectativa é de que os trabalhos avancem com mais rapidez nesta semana."

 

(Por Roberto Samora)

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