MADRI (Reuters) - Um juiz espanhol decidiu julgar o presidente do Barcelona, Josep Bartomeu, seu antecessor, Sandro Rosell, e o clube catalão por suposta evasão fiscal na contratação do atacante Neymar.
Bartomeu, Rosell e o time são acusados de fraudar a Receita em cerca de 13 milhões de euros entre 2011 e 2014 tentando ocultar o valor real do acordo.
Inicialmente, Rosell disse que Neymar custou 57,1 milhões de euros, porém mais tarde o clube admitiu uma série de contratos adicionais com o jogador e que o pai do atleta elevou o valor do contrato para quase 100 milhões de euros.
O juiz Pablo Ruz decidiu haver indícios suficientes para iniciar um julgamento com acusações de evasão fiscal e má administração, revelaram documentos do tribunal publicados nesta sexta-feira.
Bartomeu, que foi vice-presidente na gestão Rosell e se envolveu na negociação da transferência de Neymar, declarou perante a corte no mês passado que nem ele nem o time e seus dirigentes cometeram evasão fiscal intencionalmente.
O técnico do Barça, Luis Enrique, afirmou em uma coletiva de imprensa pós-treino nesta sexta-feira que ele e sua equipe estão preocupados apenas em jogar futebol.
Os líderes do Campeonato Espanhol, que visitam o Eibar no sábado, têm chance de repetir sua histórica trinca de títulos de 2009 na liga espanhola, na Copa do Rei e na Liga dos Campeões na atual temporada.
O time tem uma vantagem de um ponto sobre o segundo colocado Real Madrid na liga nacional, disputa a partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões na quarta-feira com uma dianteira de 2 x 1 sobre o Manchester City e está na final da Copa do Rei.
"O que podemos controlar aqui são as sessões de treino, todo o resto está nas mãos do Judiciário", disse Luis Enrique quando indagado sobre o julgamento de evasão fiscal.
(Por Iain Rogers) OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20150313T171016+0000