Por Robin Emmott
BRUXELAS (Reuters) - A União Europeia (UE) terminou com cinco anos de sanções contra Belarus e o seu presidente, Alexander Lukashenko, nesta segunda-feira, citando melhoras na situação dos direitos humanos, e ao mesmo tempo que o bloco busca mais aliados nos arredores da Rússia.
Uma eleição presidencial pacífica em outubro, a libertação de prisioneiros políticos e o papel de Lukashenko nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia em Minsk têm melhorado as relações com o homem que, segundo disseram os Estados Unidos uma vez, comanda a última ditadura da Europa.
"A decisão não é tomada sob a ilusão de que Belarus está mudando da noite para o dia”, afirmou o ministro do Exterior alemão, Frank-Walter Steinmeier, destacando o que a UE insiste ser uma abordagem sóbria mas construtiva em relação ao ex-Estado soviético.
Anunciando a sua decisão durante uma reunião de ministros do Exterior em Bruxelas, a UE afirmou que manterá o embargo de armas para Belarus e seguirá por mais um ano com as sanções relacionadas a quatro homens suspeitos de estarem por trás dos desaparecimentos de dois políticos da oposição, um empresário e um jornalista.