DIYARBAKIR, Turquia (Reuters) - Dez soldados turcos e oito civis foram mortos neste domingo, quando supostos militantes curdos detonaram um caminhão-bomba que destruiu um ponto de verificação perto de uma posto militar no sudeste do país, afirmou o primeiro-ministro.
Outras 27 pessoas, incluindo 11 soldados, ficaram feridos na explosão, que atingiu a estação de Durak, 20 km (12 milhas) da cidade de Semdinli, em dos ataques mais mortais na região recentemente.
A montanhosa província de Hakkari, onde o ataque aconteceu, fica perto da fronteira com o Iraque e Irã e é uma das principais áreas de tensão em um conflito entre militares turcos e militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) por três décadas.
O ataque ocorreu por volta de 9:45 (horário local), quando um pequeno caminhão se aproximou do ponto de verificação e ignorou a ordem de parar, fazendo com que os soldados abrissem fogo, afirmou o escritório do governador de Hakkari.
Uma bomba no veículo foi detonada, que, segundo o primeiro-ministro, Binali Yildirim, disse a repórteres, continha cerca de cinco toneladas de explosivos.
Autoridades estavam em alerta para possíveis ataques no domingo, que marca os 18 anos do dia que o líder do PKK, Abdullah Ocalan, fugiu para a Síria antes de ser capturado pelas forças especiais turcas em fevereiro do ano seguinte.
Desde então, ele está preso em uma ilha perto de Istambul.
No sábado, um homem e uma mulher que autoridades suspeitam serem militantes do PKK preparando um ataque com carro-bomba, detonaram explosivos e se mataram perto da capital Ankara em um conflito com a polícia.