PUNTO FIJO, Venezuela (Reuters) - O Centro de Refino Paraguaná (CRP, na sigla em espanhol), o maior da Venezuela, operava no fim de semana em 42 por cento de sua capacidade de 955 mil barris por dia, informou um líder sindical, citando um documento interno da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
Amuay, a principal refinaria do país membro da Opep, que opera no CRP, estava produzindo cerca de 300 mil barris por dia, quase metade de sua capacidade de 645 mil barris por dia, disse Iván Freitas, sindicalista e crítico ferrenho da gestão da refinaria, na noite de segunda-feira.
A PDVSA não respondeu imediatamente uma solicitação sobre a atividade do complexo.
Os críticos dizem que a escassez de peças, a falta de manutenção e uma rede elétrica fraca afetaram a atividade do setor. A PDVSA alega que suas operações foram afetadas pela sabotagem de seus inimigos políticos.
(Por Mircely Guanipa; texto de Corina Pons)