TÓQUIO (Reuters) - O enviado especial dos Estados Unidos para a Coreia do Norte disse nesta quinta-feira que todas as opções continuam sendo cogitadas para se resolver o impasse nuclear com o país recluso, mas que não acredita que a opção militar esteja próxima.
Conversando com repórteres na capital japonesa, Joseph Yun disse que os EUA estão buscando uma resolução pacífica para a crise e que a diplomacia é a opção favorita.
"Nossa política é muito inclinada à resolução pacífica da crise nuclear norte-coreana. Dissemos várias vezes que o que queremos ver é diálogo", afirmou.
"Tendo dito isso, também dissemos que todas as opções estão na mesa, e todas as opções têm que incluir opções militares. Não acredito que estejamos perto disso".
Ele se pronunciou um dia depois de o presidente norte-americano, Donald Trump – que classificou a liderança da Coreia do Norte como "depravada" –, ter dito que a busca por mísseis nucleares da parte de Pyongyang pode ameaçar "muito em breve" sua terra natal e prometido evitá-lo.
Trump não deu detalhes sobre como pretende conter a Coreia do Norte. Embora seu governo diga que prefere uma solução diplomática para a crise provocada pelo desenvolvimento norte-coreano de armas capazes de atingir os EUA, também afirma que todas as opções estão na mesa, incluindo as militares.
No início de janeiro as Coreias do Norte e do Sul iniciaram conversas raras para levar os norte-coreanos à Olimpíada de Inverno de Pyeongchang depois que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, disse estar disposto a começar a conversar com Seul.
(Por Linda Sieg)