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Uruguai pede a Brasil que continue comprando leite no Mercosul

Publicado 07.07.2009, 15:13
Atualizado 07.07.2009, 15:35

Montevidéu, 7 jul (EFE).- O Uruguai pediu ao Brasil que continue comprando leite no Mercosul, ao invés de importá-lo dos Estados Unidos ou da Europa, segundo confirmou hoje o presidente do Instituto Nacional de Leite do Uruguai, Manuel Marrero, à Agência Efe.

O jornal uruguaio "Últimas Notícias" divulgou, nesta terça-feira, que o Uruguai vendia 16 mil toneladas de leite em pó ao Brasil, que agora estão sem saída.

Marrero disse à Efe que "grandes quantidades de leite" ficaram presas no Uruguai, já que as vendas ao Brasil já eram automáticas e que agora o país vizinho mudou o sistema de forma unilateral.

O Brasil ofereceu em troca, na semana passada, uma quota de importação de 3 mil toneladas de leite em pó por mês.

O "Últimas Notícias" afirmou que a razão para a rejeição da proposta brasileira foi que isso significaria um retrocesso ao acordo bilateral entre os dois países e prévio à criação do Mercosul.

Estas mudanças afetam em grande medida um país como o Uruguai, que exporta 60% do leite que produz.

O ministro de Pecuária do Uruguai, Ernesto Agazzi, negou ontem que os produtos lácteos exportados para o Brasil estejam sendo triangulados por terceiros como a Argentina ou oferecidos a preços subsidiados, e ressaltou que o sistema produtivo uruguaio "é eficiente".

Agazzi rejeitou também a alta da Tarifa Externa Comum (AEC, na sigla em espanhol) do Mercosul proposta pelo Governo brasileiro, de 14% para 27%, até que não se esclareça ou solucione os impedimentos ao leite uruguaio, apesar de Marrero ter reconhecido que seria um aumento "benévolo".

Marrero declarou que o setor lácteo mundial está em um momento "muito complicado" e que, por isso, todos os blocos comerciais estão tomando medidas protecionistas. EFE

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