Investing.com - Os preços do ouro subiram nesta quarta-feira, saindo das baixas de dez semanas atingidas na última sessão, mas os ganhos devem permanecer limitados, uma vez que uma demanda chinesa mais fraca pelo metal precioso e os sinais de que a economia dos EUA está melhorando pesaram sobre a commodity.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os os futuros de ouro com vencimento em junho subiram 0,23%, para US$ 1.283,80. Na terça-feira, o ouro caiu para baixas de US$ 1.277,60, o nível mais fraco desde 11 de fevereiro.
Os preços do ouro subiram uma vez que as preocupações com a agitação contínua no leste da Ucrânia apoiaram a demanda pela segurança da commodity.
O ouro, visto como um investimento de refúgio seguro, geralmente se beneficia de turbulência econômica e geopolítica.
Mas os sinais de uma recuperação econômica sustentada nos EUA ofuscaram a crise na Ucrânia, após dados de ontem terem mostrado que as vendas de imóveis residenciais novos nos EUA caíram menos que o esperado em março, ao passo que a atividade manufatureira na região de Richmond subiu este mês.
Os dados reforçam a visão de que o Banco Central dos EUA (Fed) encerrará seu programa de estímulo antes do final do ano. O programa de estímulo reduz o valor do dólar, aumentando o apelo do ouro como um investimento alternativo.
As preocupações com uma demanda mais fraca por parte da China também continuou pesando, após o Conselho Mundial de Ouro ter dito na semana passada que é provável que a demanda física fique estagnada este ano.
O yuan chinês mais fraco também tornou o ouro mais caro para os compradores. O yuan caiu para baixas de 16 meses em relação ao dólar nesta quarta-feira, uma vez que o banco central da China continuou com suas medidas destinadas a dissuadir os especuladores apostando na alta da moeda.
Na negociação de metais, a prata com vencimento em maio subiu 0,38%, para US$ 19,435 por onça-troy, ao passo que o cobre com vencimento em maio caiu 0,33%, para US$ 3,043 por libra.