Pequim, 29 dez (EFE).- Muita tensão e falta de informações nos
momentos que antecedem a execução do cidadão britânico Akmal Shaikh,
que pode se transformar hoje no primeiro europeu executado na China
em quase 60 anos.
A execução a princípio estava prevista para as 10h30 no horário
local (0h30 pelo horário de Brasília), mas até agora não há
confirmação oficial de sua realização ou não.
Shaikh, de 53 anos, casado e pai de três filhos, recebeu na
quinta-feira a notícia de que seria executado hoje em Urumqi
(noroeste da China), segundo informou a ONG Reprieve.
O britânico foi preso em 2007, portando quatro quilos de drogas,
e condenado à morte um ano depois, já que a lei chinesa prevê pena
capital para qualquer pessoa que seja flagrada com mais de 50 gramas
de entorpecentes.
A Embaixada do Reino Unido em Pequim afirmou à Agência Efe que,
por enquanto, não tem mais informações além das publicadas pelas
agências oficias chinesas e daquelas recebidas pelos familiares do
réu. Dois primos de Saikh foram a Urumqi para pedir clemência.
O Tribunal Popular Intermédio de Urumqi, encarregado de aplicar a
pena capital, não dispõe de contatos telefônicos. EFE