Investing.com – Os futuros de ouro reduziram suas perdas hoje, após dados terem mostrado que em junho o índice de preços ao consumidor nos EUA subiu em consonância com as expectativas do mercado, ao passo que os preços que excluem custos com energia e alimentos seguiram as projeções.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em agosto caiu para uma baixa na sessão de US$ 1.305,60 por onça, o nível mais fraco desde 18 de julho, antes de reduzir perdas e ser negociado a US$ 1.310,50 durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 0,26%, ou US$ 3,40.
Os futuros do ouro devem encontrar apoio em US$ 1.298,61, a baixa de 17 de julho, e resistência em US$ 1.325,50, a alta de 18 de julho.
Também na Comex, a prata com vencimento em setembro caiu 0,14%, ou 2,9 centavos, para US$ 20,98 por onça.
O Ministério do Trabalho dos EUA disse que os preços ao consumidor subiram por um ajuste sazonal de 0,3% no mês passado, em consonância com as expectativas. Anualmente, os preços ao consumidor subiram a uma taxa anualizada de 2,1% em junho, atingindo as projeções.
Os preços aos consumidores, que excluem os custos de alimentos e energia, cresceram por um ajuste sazonal de 0,1% no mês passado, comparados com as expectativas de um ganho de 0,2%. O IPC bruto cresceu a uma taxa anualizada de 1,9% em junho, abaixo dos 2% de maio.
Os preços brutos são vistos pelo Fed como um indicador importante da pressão inflacionária de longo prazo porque excluem as categorias voláteis de alimentos e energia. O banco central geralmente tenta atingir uma inflação bruta de 2% ou menos.
Enquanto isso, os investidores estão aguardando novos desenvolvimentos na Ucrânia e no Oriente Médio.
O sentimento recuperou-se após o líder rebelde pró-russo, Aleksander Borodai, entregar as caixas-pretas do avião de passageiros da Malásia abatido aos peritos da Malásia na manhã de hoje.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade, nesta segunda-feira, a aprovação de uma resolução que solicite uma investigação internacional sobre o incidente e liberação do acesso ao local do acidente.
Os EUA inicialmente culparam os separatistas pró-russos pelo ato, ao passo que a Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente de estarem por trás da queda do avião de passageiros.
Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia devem se reunir mais tarde para discutir uma nova rodada de sanções contra a Rússia, uma vez que o país continua violando a soberania da Ucrânia e apoiando os separatistas.
Em outros lugares, os EUA intensificaram os esforços para garantir um cessar-fogo na Faixa de Gaza, uma vez que os confrontos entre as forças de segurança de Israel e militantes do Hamas continuam.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o chefe da ONU, Ban Ki Moon, foram ao Cairo na segunda-feira para conversas destinadas a interromper o derramamento de sangue.