Investing.com – Os futuros de petróleo West Texas Intermediate reduziram os ganhos nesta quinta-feira, uma vez que preocupações de que a produção de óleo de xisto nos EUA poderá se recuperar nos próximos meses pesaram.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em agosto atingiu uma alta diária de US$ 61,30 por barril, antes de reduzir alguns ganhos e ser negociado a US$ 60,50 nas negociações norte-americanas da manhã, uma alta de 17 centavos, ou 0,28%.
Dados do governo divulgados na quarta-feira mostraram que as reservas totais de gasolina subiram 0,5 milhão de barris na semana passada, ao passo que as reservas de destilados subiram para 0,1 milhão de barris.
Os traders de energia estavam prestando muita atenção às reservas de gasolina nas últimas semanas, uma vez que a temporada de uso de carros nos EUA seu maior nível na demanda pelo combustível.
As reservas de petróleo bruto caíram 2,7 milhões de barris na semana passada, para 467,9 milhões, em comparação com as expectativas para uma queda de 1,7 milhão de barris, para 468,9 milhões.
As reservas em Cushing, Oklahoma, ponto de entrega chave para o petróleo bruto da Nymex, subiram 112.000 barris na semana passada, em comparação com as estimativas para uma queda de 850.000 barris.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em agosto subiram 23 centavos, ou 0,37%, sendo negociados a US$ 64,10 por barril, após terem atingido uma alta diária de US$ 64,96.
O spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 3,60 por barril, em comparação com US$ 3,54 no fechamento das negociações de quarta-feira.
Enquanto isso, o índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,65% para 93,87, o nível mais baixo desde 18 de maio.
O dólar ficou mis fraco após o Banco Central dos EUA (Fed) ter diminuído a previsão de crescimento dos EUA e as projeções de taxas de juros, levando os investidores a diminuir as expectativas sobre o momento para um aumento inicial das taxas.
Dados divulgados no início do dia mostraram que os preços ao consumidor aumentaram 0,4% no mês passado, abaixo das projeções para um ganho de 0,5%. Ano a ano, os preços ao consumidor ficaram estáveis em maio.
Os preços ao consumidor, que excluem os custos de alimentos e energia, subiram 0,1% em maio, abaixo das expectativas para um aumento para 0,2%. O IPC bruto subiu a uma taxa anualizada de 1,7% em maio, abaixo de 1,8% em abril.
Um relatório separado mostrou que a quantidade de indivíduos que entraram com novo pedido de seguro-desemprego na semana passada caiu em 12.000, para 267.000, do total da semana passada de 279.000. Os analistas esperavam que os novos pedidos de seguro-desemprego caíssem em 2.000 para 275.000 na semana passada.
Enquanto isso, os investidores continuaram acompanhando a evolução em torno negociações entre a Grécia e seus credores internacionais, em meio a preocupações crescentes de que o país poderia deixar de pagar sua dívida e ser forçado a deixar a zona euro.
A Europa quer a Grécia faça cortes nas despesas para garantir um acordo que vai liberar € 7,2 bilhões em fundos de resgate e evitar o não pagamento das dívidas de Atenas, que expiram no final do mês.
Os ministros das Finanças europeus devem realizar negociações em Bruxelas mais tarde, mas as expectativas para um acordo não eram altas. A falta de um acordo resultaria na falta de pagamentos da Grécia e sua saída da zona do euro.