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Investing.com – Os preços do petróleo operavam em baixa nesta quarta-feira, sustentados apenas de forma marginal pelos sinais de que o Congresso norte-americano pode encerrar em breve a mais longa paralisação do governo dos Estados Unidos.
A pressão sobre as cotações persiste diante do receio de um excesso de oferta global nos próximos meses, enquanto a força do dólar continua limitando o avanço das commodities.
Às 7 h de de Brasília, os contratos futuros do Brent para janeiro recuavam 0,75%, a US$ 64,68 por barril, e os do West Texas Intermediate (WTI) para o mesmo mês caíam 0,77%, a US$ 60,57 por barril.
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Reabertura do governo dos EUA deve ser votada nesta quarta-feira
O Senado dos Estados Unidos aprovou na terça-feira um projeto de lei que visa reabrir o governo federal, e a Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, deve votar a medida ainda hoje. O texto, que segue para sanção do presidente Donald Trump, encerraria uma paralisação que já dura 42 dias, a mais longa da história do país.
A perspectiva de retomada das atividades governamentais trouxe leve suporte aos preços do petróleo, já que a suspensão de serviços públicos afetou o transporte aéreo e a demanda por combustíveis. A falta de pessoal em grandes aeroportos levou ao cancelamento de milhares de voos, reforçando preocupações sobre uma redução temporária no consumo de querosene de aviação.
Temores de excesso de oferta e efeitos das sanções seguem no radar
As cotações do petróleo ensaiaram recuperação na terça-feira após relatos de que a russa Lukoil declarou força maior em um campo de produção no Iraque, em consequência das novas sanções impostas pelos Estados Unidos aos principais exportadores de energia de Moscou.
Essas restrições, aplicadas no mês passado, podem reduzir o fornecimento global de petróleo, compensando parcialmente o impacto esperado de um aumento de oferta nos próximos trimestres.
Mesmo assim, os preços seguem acumulando queda em 2025, refletindo a preocupação com a expansão da produção da Opep+ e seus aliados, que vêm elevando gradualmente a extração desde o início do ano. A demanda enfraquecida da China, maior importadora mundial, também amplia o risco de superávit de oferta em 2026, mantendo o mercado em alerta.
