XANGAI (Reuters) - O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse que diante da perda do ímpeto na recuperação econômica global, alcançar um crescimento interno de cerca de 7 por cento "não é fácil", segundo transcrição de suas declarações que foi publicada no site do Conselho de Estado, o gabinete da China.
No entanto, nos comentários feitos em recente reunião com importantes autoridades provinciais, Li disse que a força continuada no mercado de trabalho e serviços eram motivos para otimismo, apesar dos ventos contrários enfrentados pelo setor manufatureiro.
"Enquanto o emprego continua sendo adequado, a renda das pessoas cresce e o ambiente melhora continuamente, o PIB um pouco maior ou menor que 7 por cento é aceitável", afirmou o premiê em comentários publicados neste sábado.
A China publicará na segunda-feira seus dados de crescimento do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre. Uma pesquisa da Reuters com 50 economistas colocou o crescimento estimado em 6,8 por cento na comparação anual, que seria o mais lento desde a crise financeira de 2009.
(Reportagem de Nathaniel Taplin)