Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Tereza Cristina se dispõe a ir à China negociar retomada de exportação de carne bovina

Publicado 19.10.2021, 16:37
Atualizado 19.10.2021, 16:40
© Reuters. Ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina Dias. 
10/10/2019
REUTERS/Amanda Perobelli

SÃO PAULO (Reuters) - A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, enviou uma carta ao ministro-chefe da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) e se colocou à disposição para ir ao país asiático tratar pessoalmente da retirada da suspensão de vendas de carne bovina aos chineses, informou a pasta agrícola brasileira em nota.

Segundo o comunicado, a ministra ainda aguarda resposta da autoridade chinesa e, portanto, não há data confirmada para um encontro com o principal país comprador da proteína.

As exportações de carne bovina do Brasil para a China foram suspensas no dia 4 de setembro em respeito a um protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso da doença Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como "vaca louca".

O Brasil confirmou dois casos atípicos da patologia, mas que não causam risco ao rebanho, conforme avaliação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).

"Nesse mesmo protocolo (entre Brasil e China), não estão definidos os passos para a retomada do comércio. Assim, da forma como está acordado hoje, a decisão cabe à China. A revisão do protocolo, iniciada em 2019, é um dos muitos temas sobre a mesa em negociação entre os dois países", afirmou o ministério.

Com base em um caso de vaca louca ocorrido em 2019, quando as exportações para a China ficaram suspensas por 13 dias, o mercado brasileiro esperava que a paralisação nos embarques fosse retirada em um prazo semelhante. Entretanto, o bloqueio já dura 45 dias, sem retorno dos chineses.

O Ministério da Agricultura ressaltou no comunicado que o Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas, informando da possibilidade da doença antes mesmo da confirmação oficial, realizada por laboratório canadense.

"Desde então, temos atendido pronta e tempestivamente todos os pedidos de informação que nos são dirigidos. Além disso, encaminhamos solicitação para reunião técnica, ainda não agendada pelas autoridades chinesas, que alegam estarem analisando as informações enviadas."

A pasta reafirmou que não há como estabelecer uma data para a retomada das exportações de carne bovina para a China, pois a decisão não cabe ao governo brasileiro e demonstrou atenção ao cenário da indústria.

"Temos acompanhado de perto e com preocupação a situação dos frigoríficos", disse o ministério.

© Reuters. Ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina Dias. 
10/10/2019
REUTERS/Amanda Perobelli

No mês passado, a suspensão não apareceu nos números oficiais de exportação da proteína brasileira, pois cargas certificadas antes da paralisação foram enviadas, mas em outubro a média diária de embarques de carne bovina do Brasil já caiu quase pela metade.

O volume de carne bovina exportado pelos brasileiros no acumulado deste mês até a terceira semana está em 45,69 mil toneladas, segundo dados da Secex, menos de um terço do total embarcado em outubro do ano passado, de 162,68 mil toneladas.

 

(Por Nayara Figueiredo)

Últimos comentários

A China não vai voltar a comprar carne do Brasil.
A China que se lasque! o povo aqui está roendo osso!
Vai com tudo Tereza!
Quer conhecer a China? Paga do próprio bolso. Por outro lado por que não prorrogar a retomada de exportação da carne, provocar uma redução nos preços internos (absurdamente altos) e ajudar a segurar a escalada da inflação. Ponha essa carne no mercado interno. Que tal se preocupar com a maioria da população em vez de um punhado de frigoríficos? Empregos? Faça-me o favor!!!
isso já deve estar acontecendo. mas há custos de produção e muita negociação
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.