Na segunda-feira, o BofA Securities manteve uma classificação Neutra e um preço-alvo de US$ 200,00 para as ações da Boeing (NYSE:BA), após a confirmação da aquisição da Spirit AeroSystems pela gigante aeroespacial. A aquisição é vista como uma oportunidade para a Boeing aumentar a eficiência operacional no longo prazo, apesar dos potenciais desafios de curto prazo.
Espera-se que o acordo entre a Boeing (NYSE:BA) e a Spirit AeroSystems (NYSE:SPR) forneça à Boeing maior controle de qualidade e supervisão da produção, o que pode contribuir para um futuro mais estável para a empresa. Isso é particularmente significativo para a produção do 737 da Boeing e do 787-ramp up.
A reintegração da Spirit AeroSystems pela Boeing, que foi originalmente desmembrada da empresa em 2005, é vista pelo BofA Securities como um movimento estratégico para resolver questões passadas que afetaram ambas as entidades.
A aquisição também traz exposição a programas de defesa, incluindo programas existentes como o CH-53K e programas de próxima geração, como o B-21, o que pode ser benéfico para a presença da Boeing no setor de defesa.
O analista do BofA Securities observou que a aquisição pode servir como um momento crucial para a Boeing "corrigir o navio", significando um potencial desenvolvimento positivo para a trajetória de longo prazo da empresa. No entanto, o analista também alertou que a integração da Spirit pode introduzir alguns ventos contrários para a Boeing no curto prazo.
O acordo finalizado é visto como um passo para garantir processos de produção mais suaves e garantir um futuro mais robusto para os programas comerciais e de defesa da Boeing. As implicações da aquisição para o desempenho operacional e financeiro da Boeing serão monitoradas de perto por investidores e observadores do setor.
Em outras notícias recentes, a Boeing e a Airbus finalizaram a aquisição de unidades da Spirit AeroSystems em um realinhamento significativo das operações dentro da indústria aeroespacial.
O acordo de ações, avaliado em US$ 4,7 bilhões, prevê que a Boeing assuma as fábricas de Wichita, Kansas e Tulsa, Oklahoma, fundamentais na fabricação de vários componentes da Boeing. A Airbus, por outro lado, controlará as operações na fábrica de Kinston, na Carolina do Norte, na fábrica da Irlanda do Norte e na fábrica de Casablanca, no Marrocos.
Em desenvolvimentos paralelos, a Boeing retomou as entregas de aeronaves para a China após uma pausa na revisão regulatória e deve adquirir a Spirit AeroSystems em uma transação de todas as ações avaliada em mais de US$ 4 bilhões. O último acordo segue negociações prolongadas e reflete a estratégia da Boeing de consolidar sua cadeia de suprimentos em meio aos desafios do setor.
No entanto, a Boeing enfrenta acusações criminais sobre acidentes com o 737 MAX, com o Departamento de Justiça dos EUA apresentando à empresa um acordo que inclui uma penalidade financeira e a nomeação de um monitor independente.
Esses desenvolvimentos recentes refletem uma mudança substancial na indústria aeroespacial e os movimentos estratégicos da Boeing e da Airbus para remodelar sua cadeia de suprimentos e capacidades de produção.
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