Por Michaela Cabrera
PARIS (Reuters) - Depois de um ano de ausência, a reunião anual do mundo da arte contemporânea em Paris está voltando à atividade com uma variedade de exibições, negócios e interação social, além de um reconhecimento do impacto da Covid-19 em algumas das obras presentes.
Os visitantes da Feira Internacional de Arte Contemporânea, que recepcionou negociantes e VIPs nesta quinta-feira e abre ao público na sexta-feira, têm que usar máscaras e exibir provas de vacinação, e 43 das 170 galerias participantes estão exibindo suas peças somente na internet, como consequência da pandemia.
No mais, o evento atualmente em sua 47ª edição praticamente voltou ao normal, de acordo com organizadores e visitantes.
"Apesar das máscaras, estamos nos divertindo muito. E estamos muito felizes. A maioria de nós não se via há dois anos", disse Bellatrix Hubert, sócia da David Zwirner Gallery.
As exibições incluem obras de Pablo Picasso e Andy Warhol, assim como criações da era da Covid-19, como "New photo d'identite", um busto do presidente francês Emmanuel Macron com um buraco no rosto em forma de máscara de autoria de Wang Du, escultor chinês radicado em Paris.
Os participantes disseram que figuras do mundo da arte da Europa e dos Estados Unidos estão comparecendo em número considerável, mas que os visitantes da Ásia ainda são poucos por causa das preocupações com a Covid-19.