Por Mubasher Bukhari
LAHORE, Paquistão (Reuters) - Dezenas de milhares de pessoas compareceram ao funeral de um clérigo paquistanês linha-dura na cidade de Lahore, no leste do país, neste sábado, desafiando a proibição do governo de grandes reuniões públicas após aumento dos casos de Covid-19 no Paquistão.
Khadim Hussain Rizvi, de 54 anos, morreu de parada cardíaca na quinta-feira, poucos dias depois de liderar um violento protesto na capital, Islamabad, contra a publicação na França de charges retratando o profeta Maomé.
As infecções diárias por coronavírus aumentaram no Paquistão este mês, e o governo proibiu grandes eventos e reuniões ao declarar que o país estava testemunhando uma "segunda onda" após uma calmaria de três meses nos casos.
Dados oficiais divulgados no sábado mostraram que 2.843 pessoas tiveram teste positivo para o vírus e 42 morreram nas últimas 24 horas - ambos os números mais altos em um dia desde julho.