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Investing.com - O Bitcoin estendeu suas perdas nesta terça-feira, 11 de novembro, devolvendo parte dos ganhos modestos registrados no início da semana. Em um mercado dominado pelo sentimento de aversão ao risco, a maior criptomoeda do mundo não conseguiu sustentar o patamar de US$ 106 mil, caindo sob pressão vendedora em meio a sinais macroeconômicos mistos e preocupações persistentes. Mesmo o progresso em um acordo para encerrar a longa paralisação do governo dos Estados Unidos, um fator que geralmente impulsiona ativos de risco, ofereceu impulso limitado ao setor de ativos digitais.
Por volta das 17h00 (horário de Brasília), o Bitcoin era negociado a 103.255,1, registrando uma queda de -2,19% no dia. As principais altcoins seguiram o movimento de baixa do BTC, com o Ethereum cotado a 3.462,94 após um recuo de -2,30%, e a XRP apresentando uma desvalorização de -4,75%, negociada a 2,4183. Os dados, fornecidos pela Binance, ilustram a fraqueza generalizada do mercado, com a liquidação de mais de US$ 400 milhões em posições alavancadas nas últimas 24 horas, segundo a Coinglass.
O principal foco dos investidores está na política dos EUA, que gera tanto esperança quanto incerteza. Por um lado, a aprovação de uma medida de financiamento pelo Senado para reabrir o governo federal alivia o risco de disfunção política prolongada. Por outro, a proposta do presidente Donald Trump de distribuir "cheques de dividendo tarifário" de US$ 2.000 aos americanos reacendeu o debate sobre injeção de liquidez, com analistas traçando paralelos com o estímulo de 2020 que impulsionou o último bull run do Bitcoin. Contudo, no curto prazo, a falta de catalisadores diretos e a preferência dos investidores por ações de tecnologia em detrimento de criptomoedas limitaram o impacto positivo.
No aspecto técnico, a queda do Bitcoin o coloca em uma posição delicada, com o mercado em um estado de medo prolongado, segundo analistas. O ativo se aproxima de um padrão gráfico conhecido como "cruz da morte", onde a média móvel de 50 dias cruza a de 200 dias, um sinal historicamente temido, embora frequentemente revertido no passado. Enquanto alguns traders veem o preço atual como um ponto de reteste antes de uma potencial alta, a pressão vendedora de grandes investidores (baleias) na Binance e a falha em sustentar níveis de resistência cruciais reforçam uma postura de cautela. O nível psicológico de US$ 100 mil torna-se, novamente, o suporte vital a ser monitorado.
"A combinação entre aversão global ao risco, liquidação de posições alavancadas e falta de fluxo institucional líquido impede uma recuperação consistente. Tecnicamente, o BTC segue abaixo das médias móveis de 50 e 100 dias, o que reforça o predomínio da tendência de baixa. Caso o suporte em US$ 100 mil seja perdido, o próximo alvo técnico se situa na região de US$ 95 mil. Por outro lado, uma defesa bem-sucedida nesse patamar pode abrir espaço para uma recuperação gradual, embora ainda dentro de um cenário de consolidação", apontou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"O Bitcoin hoje ilustra um mercado em transição: preço pressionado, mas sem pânico; volatilidade reduzida, mas ainda relevante; fundamentos de longo prazo intactos, enquanto regulação e macro criam obstáculos táticos. O suporte psicológico de US$ 100 mil é a linha na areia: sua perda pode desencadear movimentos abruptos, já que muitos investidores e algoritmos monitoram esse patamar. Ao mesmo tempo, a narrativa de ouro digital ganha tração, especialmente após as declarações da BCA Research, mas no curto prazo, fluxos institucionais cautelosos e o ambiente regulatório brasileiro mantêm o mercado em compasso de espera. O investidor atento deve focar na gestão de risco e na disciplina, pronto para aproveitar repiques táticos ou ampliar posição apenas com confirmação macro e técnica clara.", analisou o WarrenAI.
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