Taxas futuras recuam com impasse comercial entre Brasil e EUA e falas de Galípolo no radar
O Bitcoin se manteve próximo do patamar de US$ 96.000 nesta quinta-feira, 13, mas segue sensível às incertezas macroeconômicas e geopolíticas. Por volta das 17 horas (de Brasília), o bitcoin era negociado em queda de 1,35%, a US$ 95.741,05, segundo a Binance. Já o ethereum recuava 1,15%, a US$ 2.644,73.
As atenções estão voltadas para o presidente Donald Trump, que anunciou planos para uma rodada de novas tarifas recíprocas abrangentes, mais recente capítulo do governo na sua batalha para equilibrar o comércio global.
As tarifas, que Trump pôs em prática através de uma ação executiva não terão efeito imediato, conferindo aos países tempo para potencialmente negociar novos termos comerciais com os EUA.
Apesar da alta de curto prazo dos últimos dias, o bitcoin ainda está trabalhando em um canal de baixa desde 4 de fevereiro, segundo Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, plataforma de criptoativos da América Latina.
Se houver rompimento do canal para cima, com alto volume comprador, os próximos alvos que servirão como ponto de resistência estão nas faixas de preços de US$ 102.200 e US$ 104.645, segundo ela. Os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 92.700 e US$ 87.500.
Já o preço do ethereum rompeu o canal de baixa para cima e atingiu a máxima de US$ 2.795 na última quarta-feira, 12 de fevereiro, de acordo com a analista.
"Apesar do rompimento do canal, podemos observar que o ativo está sendo negociado com baixo volume, o que demonstra a possível continuidade de lateralização do preço. Se houver rompimento da lateralização para cima, haverá resistência nas áreas de valor dos US$ 3.070 e US$ 3.280. Os suportes estão nas regiões de liquidez dos US$ 2.370 e US$ 2.000", segundo a analista.