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MiamiCoin, apoiada pela prefeitura de Miami, cai 95%

Publicado 23.05.2022, 17:33
Atualizado 23.05.2022, 20:27
MiamiCoin, apoiada pela prefeitura de Miami, cai 95%

Em 2 de fevereiro, a cidade de Miami fez o saque de sua criptomoeda MiamiCoin pela primeira vez, depositando US$ 5,25 milhões nos cofres da cidade. O prefeito de Miami, Francis Suarez, se pronunciou ressaltando esse “momento histórico” e previu que a criptomoeda poderia um dia substituir os impostos municipais como a principal fonte de financiamento do governo.

O criador do MiamiCoin, uma organização chamada CityCoins, não ficou menos entusiasmada, retratando a moeda como um experimento financeiro que capacitará os cidadãos com um “fluxo de receita impulsionado pela comunidade” enquanto estimula novos serviços digitais na cidade.

A CityCoins anunciou algo semelhante para Nova York em novembro de 2021, e planeja lançar uma moeda para Austin, Texas, em breve. Outras cidades também lançaram seus próprios projetos cripto: Fort Worth, no Texas, por exemplo, em breve terá rigs de mineração em sua prefeitura.

Mas apenas o prefeito de Miami deu seu total apoio a uma criptomoeda com a marca CityCoin até o momento. Depois de promover a MiamiCoin para residentes e investidores após seu lançamento em agosto, Miami recebeu milhões de dólares por meio de seu acordo com o CityCoins.

Nos últimos nove meses, no entanto, a MiamiCoin perdeu quase todo o seu valor, caindo cerca de 95% desde seu pico, em setembro, para apenas US$ 0,0032 em 13 de maio. Sua rápida queda impactou os investidores, silenciando os sonhos dos líderes da cidade e possivelmente levantando red flags para os reguladores, que agora investigam transações em criptomoedas.

Valor da MiamiCoin

A MiamiCoin foi o primeiro criptoativo que a CityCoins, uma empresa sediada em Delaware com um endereço em um shopping de Los Angeles, prometeu de uma série de criptomoedas com a marca das cidades dos EUA.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, twittou sua aprovação do NYCCoin em 8 de novembro, logo após sua eleição, dando as boas-vindas ao CityCoins ao “lar global da Web3”.

Mas Adams não fala da NYCCoin desde que assumiu o cargo em 1º de janeiro deste ano, e a moeda caiu 68% desde então. Enquanto isso, o governo da Filadélfia explorou a ideia da CityCoins, mas anunciou em abril que não avançaria com a questão.

Miami avançou, no entanto. Em outubro de 2021, assinou um “contrato presente” com a CityCoins, permitindo que Miami recebesse os rendimentos da moeda. Porém a cidade não possui ou gerencia a criptomoeda. (Suarez advertiu em declarações públicas que a cidade é apenas uma beneficiária legal.)

No início, o acordo beneficiou tanto Suarez quanto a CityCoins. Porém ela precisou do apoio dos prefeitos de grandes cidades, para promover as criptomoedas. E Suarez, uma estrela republicana em ascensão com ambições eleitorais nacionais, deixou claro que acredita que a MiamiCoin pode auxiliar sua imagem como político pró-tecnologia.

Na abertura da conferência anual de Bitcoin em Miami em 6 de abril, Suarez se autodenominou o “prefeito mais amigo do bitcoin do planeta”, divulgando seu plano de permitir que os funcionários da cidade recebam seus salários em bitcoin. Depois de acenar a possibilidade de uma campanha presidencial para 2024, ele apresentou o que chamou de “América 2024 – uma visão para o bitcoin”, afirmando que o próximo presidente dos EUA deveria ser um “candidato pró-bitcoin”.

O que é MiamiCoin?

Até o momento, a MiamiCoin continua sendo um ativo puramente especulativo. Nem a própria cidade ou os comerciantes privados parecem querer aceitar a criptomoeda em troca de bens ou serviços. A CityCoins conseguiu apontar um projeto potencial (proposto, mas ainda não implementado), envolvendo um empreiteiro da cidade que usaria a criptomoeda para recompensar os moradores por denunciarem patinetes estacionados incorretamente através do número 311 da cidade.

Em vez disso, a MiamiCoin serviu principalmente como um ativo volátil que gera dinheiro para o governo da cidade com base em seu valor entre os investidores que o mineram e negociam no mercado de criptomoedas.

Qualquer pessoa pode, teoricamente, comprar MiamiCoin em uma bolsa ou minerar novos tokens pagando para entrar em uma loteria digital na qual novos tokens são emitidos. O valor da criptomoeda aumenta e diminui com base na demanda desses investidores ou mineradores especulativos.

Em fevereiro, os comissários da cidade votaram para alocar os ganhos da MiamiCoin para assistência de aluguel para residentes cujos valores aumentaram mais de 20% no ano passado. Mais de 800 residentes qualificados podem receber US$ 1.000 por mês durante seis meses, de acordo com o Miami Herald.

A CityCoins também introduziu recentemente uma maneira de seus holders proporem e votarem sugestões de como a cidade pode usar a receita da criptomoeda. Stanley disse à Wired que espera que a votação atraia as pessoas que realmente vivem na cidade a comprar a moeda.

Por Criptonizando

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