Investing.com - Preços do petróleo suprimiam perdas prévias nesta segunda-feira em meio a preocupações de que o aumento da produção norte-americana poderia prejudicar os esforços da Opep para dar sustentação ao mercado e reduzir o excesso de oferta.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate avançavam US$ 0,11, ou cerca de 0,19%, com o barril negociado a US$ 57,47 às 11h52; a mínima foi de US$ 56,92.
Contratos de petróleo Brent com vencimento em fevereiro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres eram negociados a US$ 63,60 o barril, afastando-se da mínima prévia de US$ 62,99.
Preços do petróleo permaneciam na defensiva após a empresa de serviço de energia Baker Hughes afirmar, na sexta-feira, que o número de sondas ativas para extração nos EUA teve aumento de duas na semana encerrada em 8 de dezembro e totalizou 751, maior nível desde setembro.
Foi a terceira semana consecutiva de aumento. Uma contagem maior de sondas aponta para um aumento na produção de petróleo dos EUA.
Um aumento na produção norte-americana ameaça afetar os esforços conduzidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e um grupo de produtores externos à organização, incluindo a Rússia, no sentido de reequilibrar o mercado ao limitar a produção.
A Opep e outros produtores de petróleo começaram a cortar a produção em janeiro de 2017 e planejam atualmente continuar com os cortes em 2018.
No domingo, Essam al-Marzouq, ministro do petróleo do Kuwait, afirmou que a Opep e seus aliados irão analisar antes de junho se encerram mais cedo os cortes.
Além disso, contratos futuros de gasolina avançavam 0,15% para US$ 1,7164 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 1,91% para US$ 2,826 por milhão de unidades térmicas britânicas.