Boa parte do universo das criptomoedas está assentada sobre a premissa da descentralização, ou seja, a ausência de um controlador oficial, como os Bancos Centrais. Para que isso funcione, é necessário que os próprios usuários atuem como validadores das transações realizadas dentro da rede.
Essa validação é realizada através da chamada Proof of Work, ou prova de trabalho. No caso do Bitcoin, por exemplo, essa prova é a resolução de um problema lógico-matemático de alta complexidade, que exige o uso de computadores de elevada capacidade e um grande consumo de energia elétrica.
Para estimular essa colaboração, os validadores são recompensados com blocos da criptomoeda que ajudam a validar. Essa recompensa praticamente criou pessoas especializadas nesse tipo de trabalho, os mineradores, em alusão ao difícil trabalho de garimpar metais e pedras preciosas.
Acontece que, com a popularização e a redução de oferta de novos bitcoins, a disputa para executar essa validação aumentou muito. Isso inviabilizou que aventureiros, sem acesso a equipamentos de ponta ou grandes volumes de eletricidade, ganhassem dinheiro com a atividade, hoje restrita às chamadas “fazendas”: um conglomerado de mega computadores rodando dia e noite em busca da recompensa.
Staking: forma alternativa de validação paga ‘dividendos’ aos investidores de criptomoedas Apesar das dificuldades para o investidor comum conseguir novas criptomoedas por meio da mineração, existe um método alternativo de validação das transações que também remunera – e muito bem – os detentores de ativos digitais: a Proof of Stake (prova de suporte).
De maneira bem simplificada, os usuários com maiores quantidades de criptomoedas podem ser selecionados para validar operações, numa espécie de votação e, consequentemente, são premiados por isso, assim como ocorre com os mineradores. Para isso, contudo, é necessário deixar as moedas em stake, ou seja, travadas com o objetivo de atuar na validação.
Para o investidor pequeno e médio, que não tem em sua carteira uma quantidade grande de criptomoedas, é necessário entrar em um pool de staking para capturar esses ganhos. Oferecido por diversas plataformas, ele funciona como um consórcio de usuários que se unem como apenas um validador – e depois os lucros são repartidos entre eles.
E os ganhos… bem, chegam a ser absurdos de tão altos. Segundo o departamento de inteligência em criptomoedas da Empiricus, o prêmio pago por stakings menos arriscados começa em 100%, 150% ao ano. Já para stakings mais arriscados, há registros de prêmios de mais de 70.000% em doze meses.
Evidentemente, retornos passados não garantem retornos futuros – e isso oscila conforme o número de pessoas fazendo stake, mas são números muito relevantes para exemplificar o patamar de prêmio pago para os validadores.
Esse prêmio é pago em mais criptomoedas para sua carteira. Por exemplo, se você coloca 100 moedas em staking e a rentabilidade é de 100% ao ano, ao final do período você terá 200 moedas. Em outras palavras, suas criptos trabalham para gerar novas criptos.
“É como jogar em outro patamar como investidor de criptomoedas, muito além de apenas comprar e vender ativos”, explica o especialista Lucca Benedetti, da Empiricus.
O interessante é que esta modalidade traz ao mundo das criptomoedas uma das características mais buscadas no investimento em ações: a possibilidade de ganhar dividendos e reinvesti-los.
Ao receber seu prêmio do staking, o investidor pode colocar os novos tokens no pool novamente – ampliando assim a quantidade a ser recebida. Se pegarmos o exemplo anterior, 100 moedas se tornariam 400 em dois anos ou 800 em três anos – e assim sucessivamente…
Isso sem contar com a valorização de preços da criptomoeda, que pode turbinar ainda mais os retornos do stake. Se um ativo tem um prêmio de 100% e ainda dobra de valor em reais em um ano, por exemplo, podemos dizer que, nestes doze meses, sua valorização teria sido de quatro vezes, ou 300%.
Especialistas farão plantão no dia 20/12 para interessados na chance de ganhar dinheiro com o staking O investidor em criptomoedas já está acostumado com riscos e volatilidade – e com o staking não é diferente. Há um potencial de retorno muito elevado, fora da curva, mas é preciso tomar cuidado em não assumir posições que coloquem seu dinheiro em risco, especialmente para os iniciantes.
Por conta dos lucros exponenciais e do pouco conhecimento do brasileiro nesta técnica, especialistas em investimentos em criptomoedas irão promover um plantão para introduzir as possibilidades que o staking abre para quem deseja fazer muito dinheiro em pouco tempo.
O evento online e gratuito, organizado pela Empiricus, a maior casa de research independente do Brasil, será realizado no dia 20/12, às 19h.
Para participar, é preciso fazer a pré-inscrição o mais rápido possível. Por ser um tema que envolve certa complexidade, os organizadores podem limitar o número de vagas, para que todos possam ter um melhor aproveitamento do conteúdo.
Dan Stulbach: prova viva de que o staking entrega excelentes resultados
O evento com especialistas da Empiricus será intermediado pelo ator e apresentador Dan Stulbach, que recentemente participou de uma formação sobre staking voltada exclusivamente para assinantes e colaboradores da casa. O apresentador do podcast Mesa pra Quatro garante que não se decepcionou.
“Eu mesmo estou fazendo renda extra com ativos digitais. Mas para separar o que vale a pena e o que é golpe, é necessário ter uma fonte de informação confiável”, explica Stulbach.
O ator Dan Stulbach, que coloca suas criptomoedas em stake, participará do plantão.
O consagrado artista estará frente a frente com os principais especialistas de criptoativos da Empiricus no evento do dia 20. Para participar, basta clicar no botão abaixo. Você será direcionado para uma página segura, onde poderá deixar seu e-mail e garantir sua vaga gratuita para o plantão.