Embora ainda não tenha regulado o mercado cripto, a Alemanha tem uma das políticas fiscais mais favoráveis aos criptoativos do mundo. De acordo com um relatório da Coincub, a tributação no país é amigável para os ativos digitais.
Dessa forma, a Alemanha aparece em primeiro lugar no ranking do Coincub. No país, os investidores de criptoativos não precisam pagar impostos sobre o lucro com ativos digitais, desde que o saldo seja mantido por mais de um ano.
Por outro lado, a Bélgica está no outro lado da lista, com alta tributação para criptoativos. O relatório foi divulgado recentemente e mostra quais são os países mais amigáveis para quem investe nesse mercado.
Impostos para criptoativos
Além da Alemanha, Itália, Suíça, Cingapura e Eslovênia figuram entre os primeiros lugares no ranking. Esses países possuem uma política de impostos com baixa incidência em criptoativos.
Ao não cobrar impostos sobre lucro com criptoativos, a Alemanha incentiva os investidores a manterem o saldo guardado por mais de um ano. Os residentes do país são isentos de tributação desde que o lucro seja guardado por este período.
O resultado disso é o aumento da adoção de ativos digitais no país europeu. Um relatório divulgado pela Gemini mostra que cerca de 4 a cada 10 investidores de alta renda já investiram em moedas digitais como o bitcoin.
A pesquisa mostra ainda que 17% dos alemães já investiram em criptoativos pelo menos uma vez. No entanto, a Alemanha ficou em sétimo lugar no ranking da Coincub, que leva em consideração outros indicadores. A plataforma de pesquisa explica que os alemães são conhecidos tradicionalmente como ‘poupadores’.
“A Alemanha tem uma perspectiva surpreendentemente progressiva sobre o imposto sobre criptomoedas. No geral, abraçou a situação tributária de criptomoedas e a formalizou mais do que a maioria dos países líderes. Ter um imposto muito generoso sobre ganhos se sua criptomoeda for mantida por mais de um ano parece estar perfeitamente de acordo com um país cuja população tem uma longa tradição de economizar em vez de gastar.”
Para traçar como cada país lida com ativos digitais, a plataforma de pesquisa analisa indicadores como fraudes e crimes no mercado, cobrança de impostos, política adotada pelos países para o setor, volume de negociação e iniciativas sobre regulação.