Brasília, 10 jul (EFE).- O Banco Central aumentou nesta quarta-feira a taxa básica de juros da economia brasileira de 8% para 8,5% ao ano, uma alta de 0,5 ponto percentual.
"O Comitê de Política Monetária do Banco Central avalia que esta decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano", afirmou em sua declaração.
A decisão era amplamente esperada pelo mercado, uma vez que a inflação escalou a 3,15% entre janeiro e junho e acumula uma alta de 6,70% nos últimos 12 meses.
As autoridades brasileiras se puseram como meta para este ano uma alta dos preços de 4,5%, com dois pontos percentuais de tolerância em ambos sentidos.
A alta dos juros, a terceira consecutiva aplicada pelo Banco Central, não indica uma tendência em suas futuras reuniões periódicas para analisar a política monetária, que são realizadas a cada 45 dias, segundo o comunicado.
A alta representará um encarecimento do crédito, o que pode frear o consumo interno, que representa o principal motor da economia do país.
A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre, abaixo das expectativas oficiais e do mercado, o que forçou a diminuir as previsões oficiais e privadas.
As projeções de analistas privados para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano oscilam entre 2% e 2,7%, número ligeiramente inferior ao cálculo mais recente do governo, que se situa em torno de 3%. EFE
"O Comitê de Política Monetária do Banco Central avalia que esta decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano", afirmou em sua declaração.
A decisão era amplamente esperada pelo mercado, uma vez que a inflação escalou a 3,15% entre janeiro e junho e acumula uma alta de 6,70% nos últimos 12 meses.
As autoridades brasileiras se puseram como meta para este ano uma alta dos preços de 4,5%, com dois pontos percentuais de tolerância em ambos sentidos.
A alta dos juros, a terceira consecutiva aplicada pelo Banco Central, não indica uma tendência em suas futuras reuniões periódicas para analisar a política monetária, que são realizadas a cada 45 dias, segundo o comunicado.
A alta representará um encarecimento do crédito, o que pode frear o consumo interno, que representa o principal motor da economia do país.
A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre, abaixo das expectativas oficiais e do mercado, o que forçou a diminuir as previsões oficiais e privadas.
As projeções de analistas privados para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano oscilam entre 2% e 2,7%, número ligeiramente inferior ao cálculo mais recente do governo, que se situa em torno de 3%. EFE