(Corrige título e lead. Foi o maior crescimento em 18 meses e não em 6)
Rio de Janeiro, 12 set (EFE).- O volume da vendas dos comerciantes brasileiros cresceu 1,9% em julho se comparado com o mês anterior, a maior expansão desde janeiro de 2012 (2,8%), informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento das vendas dos comerciantes no varejo do Brasil alcançou 6% em julho, quase quatro vezes os 1,7% medidos em junho e também acima dos 4,4% registrados em maio.
O bom desempenho de julho permitiu que as vendas dos comerciantes acumulassem uma expansão de 3,5% nos sete primeiros meses do ano e de 5,4% nos últimos 12 meses até julho, segundo os números do organismo estatal.
Para o IBGE, trata-se de uma recuperação frente à desaceleração registrada nos seis primeiros meses do ano.
As vendas no varejo só cresceram 3% no primeiro semestre do ano, a terceira parte dos 9,1% alcançado no mesmo período de 2012 e sua menor expansão para o período desde 2005.
Oito dos dez setores analisados registraram aumento do volume de vendas entre junho e julho, segundo o Instituto.
Os comerciantes que mais elevaram suas vendas em julho foram os da indústria têxtil, confecções e calçados, com 5,4%, seguidos pelos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (+3,9%); equipes para escritório e informática (+3,5%); móveis e eletrodomésticos (+2,6%), e alimentos, bebidas e supermercados (+1,8%).
Os únicos setores que registraram redução das vendas entre junho e julho foram os de combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e os de veículos, motocicletas e separados automotores (-3,5%).
Segundo os analistas do Instituto, as vendas de móveis e eletrodomésticos destacaram-se neste ano graças aos incentivos oferecidos pelo Governo para impulsionar o consumo, entre os quais está a redução dos impostos sobre estes produtos.
As vendas de alimentos, que há poucos meses eram as principais impulsoras do comércio brasileiro, vêm registrando uma desaceleração este ano como consequência, segundo o organismo, da alta dos preços.
A inflação para os alimentos nos últimos 12 meses ficou em 11,9%, quase o dobro que a taxa de inflação geral para o mesmo período (6,3%).
Segundo analistas, as vendas do comércio, que no ano passado cresceram 8,4% e impediram que a economia brasileira sofresse uma maior desaceleração, podem registrar em 2013 sua menor expansão nos últimos anos.
O mau desempenho no varejo pode limitar a esperada recuperação da economia brasileira em 2013 após sua desaceleração nos dois últimos anos.
Após ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011 e de só de 0,9% no ano passado. Para este ano, os economistas esperam uma expansão de 2,35%. EFE
Rio de Janeiro, 12 set (EFE).- O volume da vendas dos comerciantes brasileiros cresceu 1,9% em julho se comparado com o mês anterior, a maior expansão desde janeiro de 2012 (2,8%), informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento das vendas dos comerciantes no varejo do Brasil alcançou 6% em julho, quase quatro vezes os 1,7% medidos em junho e também acima dos 4,4% registrados em maio.
O bom desempenho de julho permitiu que as vendas dos comerciantes acumulassem uma expansão de 3,5% nos sete primeiros meses do ano e de 5,4% nos últimos 12 meses até julho, segundo os números do organismo estatal.
Para o IBGE, trata-se de uma recuperação frente à desaceleração registrada nos seis primeiros meses do ano.
As vendas no varejo só cresceram 3% no primeiro semestre do ano, a terceira parte dos 9,1% alcançado no mesmo período de 2012 e sua menor expansão para o período desde 2005.
Oito dos dez setores analisados registraram aumento do volume de vendas entre junho e julho, segundo o Instituto.
Os comerciantes que mais elevaram suas vendas em julho foram os da indústria têxtil, confecções e calçados, com 5,4%, seguidos pelos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (+3,9%); equipes para escritório e informática (+3,5%); móveis e eletrodomésticos (+2,6%), e alimentos, bebidas e supermercados (+1,8%).
Os únicos setores que registraram redução das vendas entre junho e julho foram os de combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e os de veículos, motocicletas e separados automotores (-3,5%).
Segundo os analistas do Instituto, as vendas de móveis e eletrodomésticos destacaram-se neste ano graças aos incentivos oferecidos pelo Governo para impulsionar o consumo, entre os quais está a redução dos impostos sobre estes produtos.
As vendas de alimentos, que há poucos meses eram as principais impulsoras do comércio brasileiro, vêm registrando uma desaceleração este ano como consequência, segundo o organismo, da alta dos preços.
A inflação para os alimentos nos últimos 12 meses ficou em 11,9%, quase o dobro que a taxa de inflação geral para o mesmo período (6,3%).
Segundo analistas, as vendas do comércio, que no ano passado cresceram 8,4% e impediram que a economia brasileira sofresse uma maior desaceleração, podem registrar em 2013 sua menor expansão nos últimos anos.
O mau desempenho no varejo pode limitar a esperada recuperação da economia brasileira em 2013 após sua desaceleração nos dois últimos anos.
Após ter registrado uma expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011 e de só de 0,9% no ano passado. Para este ano, os economistas esperam uma expansão de 2,35%. EFE