Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Bancos elevam projeções para Selic com fechamento mais rápido do hiato do produto e inflação

Publicado 02.06.2021, 13:54
Atualizado 02.06.2021, 15:42
© Reuters. 16/01/2013. REUTERS/José Manuel Ribeiro

SÃO PAULO (Reuters) - A economia em ritmo mais acelerado e novos riscos à inflação relativos à crise hídrica começam a guiar mais analistas a projeções de Selic de pelo menos 6% ao fim deste ano, o que indica que nos próximos meses o Banco Central teria de abandonar o discurso de normalização "parcial" da política monetária.

O Bank of America revisou na véspera sua projeção para 6,00%, ante 5,00%. A Quantitas passou a ver taxa terminal de 7,5%, 1 ponto percentual acima da previsão anterior, o que sugere um juro na mesma magnitude acima da taxa neutra.

A XP revisou nesta quarta seu cenário para um juro de 6,5% em dezembro de 2021, e não mais 5,5%. Ao fim de 2022, o Bradesco (SA:BBDC4) vê a taxa básica em 6,5%, depois de ajustar a estimativa para fim de 2021 de 5,25% para 5,75%.

Essas mais recentes revisões foram divulgadas depois de dados mostrarem na terça-feira que a economia brasileira superou expectativas ao crescer 1,2% no primeiro trimestre sobre os três meses imediatamente anteriores.

A alta das expectativas de inflação também tem motivado as mudanças, e esse componente ganhou reforço adicional nos últimos dias com o encarecimento da energia elétrica (pelo acionamento da bandeira vermelha 2) a partir de uma crise hidrológica decorrente do baixo patamar dos reservatórios no Centro-Sul.

"Entendemos que o ciclo de aperto monetário seja completo (ao invés de parcial, com um 'pit-stop' em 5,5% este ano) porque o hiato do produto está se estreitando mais rápido do que o previsto, sugerindo que a economia não precisará mais de estímulos monetários ao longo de 2022", disse a XP em nota.

"Abandonamos nosso cenário de ajuste parcial das condições monetárias neste ano. Resta saber se o Copom fará o mesmo no comunicado de sua reunião de 16 de junho", acrescentou.

Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas, justifica a revisão do cenário para a Selic a partir de uma inflação "mais salgada" para 2022, de 4,2%, acima da meta de 3,5%. Ele disse que os números do PIB surpreenderam para cima, o que deve levar ao fechamento do hiato do produto entre o final deste ano e início do ano que vem.

"Somado à demanda reprimida pós-vacinação e a uma inflação mais puxada (inclusive em serviços), achamos mais consistente elevar a Selic final de 6,5% para 7,5%, 100 pontos-base acima da taxa de juros neutra", disse, prevendo taxa de 6,5% ao fim deste ano e aumento de 1 ponto percentual no começo de 2022.

Citando pressões de preços "mais persistentes" do que o inicialmente esperado, o BofA passou a ver Selic de 6,00% neste ano.

Para analistas do banco privado, o Banco Central terá de adiantar o ciclo de aperto monetário para debelar uma inflação acima da meta para 2021 e evitar que os preços correntes e as estimativas de inflação mais elevadas desancorem as expectativas de médio prazo.

O BofA agora vê o juro em 6,00% em 2022, ante 5,75% da projeção anterior.

© Reuters. 16/01/2013. REUTERS/José Manuel Ribeiro

A expectativa de inflação para 2022 já está em 3,68%, conforme a pesquisa Focus do Banco Central, em alta pela terceira semana consecutiva e distanciando-se da meta de 3,50%.

"O desafio da política monetária será o de manter as expectativas de inflação de 2022 ancoradas, diante de um ajuste ainda parcial. A Selic deve encerrar em patamar mais elevado do que em nosso cenário anterior, 5,75% contra 5,25%. Para 2022 esperamos que Selic chegue a 6,5%", disse o Bradesco em nota.

(Por José de Castro)

Últimos comentários

quero ver quem esta pagando 9 reais em 1kg de feijao, 8 reais 1 litrp de soja e ja n ve carne na mesa ha 1 ano se vai votar no governo da bolsa de valores. Sinto muito, Brasil hoje so distribui riqueza pra alguns setores. Destruiram micro, pequeno e medio enpresarios, acavaram com a classe media. So restaram grabdes empresarios, politicos e funcionarios publicos. Mas pra felicidade do Brasil, a esmagadora maioria dos votos esta nas maos dos desempregados e todos aqueles que foram desassistidos ppr falta de credito nessa pandemia Um governo que preferiu deixar a inflacao explodir pra arrecadar mais impostos a ter que intervir e deixar o povo passar fome. Em 2022, vamos acabar com essa destruicao, nao vote em Lula, nao vote em Bolsonaro.
Selic 6.5% quando o Desgoverno assumiu. Reduziu, fez o dólar disparar a 5 antes do lockdown, inflação chegando em 40% de IGPM. Agora, volta Selic para 6.5 e mantém dólar acima de 5 e inflação reduzindo o poder de compra do povo. Em 22, seja patriota, pense no Brasil. Não vote em Lula e Bozo
O medíocre assumiu com Selic em 6.5% Reduziu a Selic irresponsávelmente, levou o dólar a 5 antes do lockdown e a inflação beirando 40% de IGPM. Agora, volta com a Selic para 6,5% e mantém o dólar em 5 e a inflação corroendo o salário do povo. Em 22, seja patriota, pense no Brasil. Não vote em Lula e Bozo
EUA em apuros com o Biden no comando. Brasil de vento em popa com o Agro no comando. Energia é oportunidade muito mais que ameaça no país com maior matriz energética limpa do mundo.
Mas o ogro sera nosso presidente novamente em 2022. Melhor esse ogro do que o presidiario do lula
Assumiu com selic 6.5%. Reduziu ela irresponsavelmente e levou o dolar para 5 antes do lockdown. Trouxe a inflacao de volta, beirando 40% de IGPM. Agora, volta com a Selic para 6.5%, mas mantém o dólar em 5 e a inflação destruindo o poder de compra. Em 22, seja patriota, pense no Brasil. Não vote em Lula e Bozo
não ouvia falar de inflação há tempos........mas,aí veio o governo bolsonaro e avacalhou o país, ainda gostaria de saber o que ele fez de bom!!!
O mundo está normal nesses últimos anos, não teve Covid, tudo tranquilo no mundo!
Ricardo, vc nao sabe pq nao quer. Tem diversas obras que o PT em 15 anos nao fez. E o min da infraestrutura concluiu. Se quiser te falo mais coisas…
O brasil passou a ter credibilidade pq o governo é confiavel. Se fosse os corruPTos estaria sem credito nenhum.
Com o Banco Central independente e com banqueiro como Presidente, juros jamais voltarão no nível baixo...
Em qual pais voces vivem? Nao tem internet aonde residem nao? Quer que eu coloque diversos sites que relatam que os juros sao os menores
BBAS3 - Banco do Brasil - Alvo em R$ 50,00 ↗️
Bancos querem aumento da taxa Selic. O sistema financeiro torce para os juros explodirem nas alturas...
Completamente Indeed.
Selic 7% dezembro
Fundos imobiliários vão pra cucuia agora
Por qual motivo? Os contratos são sempre um indicador +x%...CDI+5%..IPCA+4%...etc....Ou seja, os rendimentos acompanham a inflação...Alias, FIIs é um dos produtos que mais te protege da inflação.
é fato, com essa expectativa de yeld de 6% na média quem vai preferir o risco e oscilação dos FIIs se o Tesouro selic dá a mesma coisa. É só olhar as cotações dos FIIs de tijolo como vem caindo. Fii de papel eu diria que não, mas tijolo a expectativa é negativa. É como penso.
yield está em 6% porque o CDI nem subiu ainda......assim que subir vai corrigir. A inflação é para todos, inclusive para os locatários e tomadores de créditos imobiliarios e isso vai refletir no yield. A RF vai passar a ser mais interessante? sim...mas os FIIs ainda serão mais vantajosos a médio longo prazo.
Bancos estão projetando o PIB para 2021 de 5% 🇧🇷
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.