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BID reduz projeção de crescimento da América Latina e do Caribe para 1,1%

Publicado 17.07.2019, 19:26
Atualizado 17.07.2019, 19:28
BID reduz projeção de crescimento da América Latina e do Caribe para 1,1%

Guaiaquil (Equador), 17 jul (EFE).- A projeção de crescimento econômico na América Latina e no Caribe para 2019, situada em 1,4% em março, foi reduzida para 1,1%, revelou nesta quarta-feira o economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Eric Parrado.

Em entrevista coletiva na cidade de Guaiaquil, no Equador, onde acontece a 60ª Assembleia Anual do BID, Parrado se referiu ao relatório macroeconômico publicado em março e ao reajuste realizado na reunião desta semana.

O economista-chefe do BID explicou que a redução da projeção responde a uma menor expectativa de crescimento, sobretudo em países maiores como Brasil, Argentina e México.

De acordo com Parrado, ao crescimento "moderado" da região é preciso acrescentar o risco de "choque externos", entre os quais mencionou as tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

O economista comentou que uma taxa de crescimento menor nas duas maiores economias do mundo "poderia ter um impacto significativo na redução de crescimento na América Latina e no Caribe, como média".

Além disso, se houver "um efeito no preço dos ativos, com as ações caindo fortemente em nível global por exemplo, isto também terá um impacto significativo" na região, explicou o economista-chefe do BID.

Ao especular sobre uma eventual combinação entre a queda do crescimento de China e Estados Unidos e a redução no preço dos ativos, "poderíamos ter uma redução da taxa de crescimento da América Latina que poderia chegar a um patamar negativo em 2020", disse Parrado.

O economista lembrou que, através dos relatórios elaborados pelo BID, é possível identificar os riscos potenciais para uma melhor preparação "mediante reformas no âmbito fiscal e também nos investimentos".

Sobre a preparação macroeconômica dos países para a possibilidade de um "choque externo", Parrado comentou que agora há "uma situação um pouco mais frágil" que a vivida em 2007 (um ano antes da crise global), pois os espaços fiscais se reduziram na média e também no âmbito da política monetária.

"Portanto, não temos toda a resiliência que deveríamos ter para enfrentar este tipo de vulnerabilidades", afirmou o representante do BID.

Parrado acrescentou que o "único aspecto positivo" mostrado pelas variáveis macroeconômicas é a questão da liquidez das reservas internacionais, pois "estamos em uma posição melhor" em termos de reservas nos Bancos Centrais em comparação com 2007.

"Obviamente, isso é uma boa notícia, mas que não é suficiente para compensar outras variáveis macroeconômicas, sobretudo as relacionadas com o âmbito fiscal", comentou o responsável do BID, antes de lembrar que o Caribe fez "certas reformas que sustentaram e consolidaram o gasto fiscal de forma significativa".

Assim, Parrado recomendou a continuidade das reformas que estão sendo feitas em vários países da região em termos de consolidação fiscal, investimentos e projeções de longo prazo.

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