Rio de Janeiro, 23 ago (EFE).- O Brasil acumulou um déficit em suas transações com o exterior de US$ 52,4 bilhões nos sete primeiros meses do ano, o maior saldo negativo em conta corrente já medido no período, informou o Banco Central nesta sexta-feira.
A diferença negativa entre os recursos enviados pelo país ao exterior e os recebidos de fora nos primeiros sete meses de 2013 é praticamente igual ao déficit recorde em conta corrente medido em todo o ano passado (US$ 54,2 bilhões).
O déficit entre janeiro e julho deste ano praticamente dobra o do mesmo período de 2012 (aproximadamente US$ 29 bilhões).
O órgão emissor prevê que o Brasil terminará o ano com um déficit em conta corrente de cerca de US$ 75 bilhões, o que seria uma nova marca histórica.
No resultado negativo, contribuiu o déficit medido em julho (US$ 9 bilhões), o mais alto da história para este mês e mais de duas vezes maior que o de julho de 2012 (US$ 3,7 bilhões).
O saldo negativo em conta corrente vem crescendo no Brasil principalmente pelo déficit na balança comercial e pelas despesas dos turistas brasileiros no exterior, cada vez maiores.
Entre janeiro e julho, o Brasil acumulou um déficit comercial de US$ 5 bilhões após vários anos de exportações sempre superiores às importações.
Nos sete primeiros meses do ano, além disso, os turistas brasileiros gastaram US$ 14,5 bilhões no exterior, valor 14% mais alto em relação ao do mesmo período de 2012.
Até o ano passado, o Brasil financiava seu déficit nas transações com o exterior com o investimento estrangeiro direto, mas em 2013 os recursos estrangeiros para projetos produtivos no país não superam o saldo negativo em conta corrente.
O investimento estrangeiro direto este ano somava até julho US$ 35,2 bilhões, valor mais baixo que os US$ 38,1 bilhões dos sete primeiros meses do ano passado. EFE
A diferença negativa entre os recursos enviados pelo país ao exterior e os recebidos de fora nos primeiros sete meses de 2013 é praticamente igual ao déficit recorde em conta corrente medido em todo o ano passado (US$ 54,2 bilhões).
O déficit entre janeiro e julho deste ano praticamente dobra o do mesmo período de 2012 (aproximadamente US$ 29 bilhões).
O órgão emissor prevê que o Brasil terminará o ano com um déficit em conta corrente de cerca de US$ 75 bilhões, o que seria uma nova marca histórica.
No resultado negativo, contribuiu o déficit medido em julho (US$ 9 bilhões), o mais alto da história para este mês e mais de duas vezes maior que o de julho de 2012 (US$ 3,7 bilhões).
O saldo negativo em conta corrente vem crescendo no Brasil principalmente pelo déficit na balança comercial e pelas despesas dos turistas brasileiros no exterior, cada vez maiores.
Entre janeiro e julho, o Brasil acumulou um déficit comercial de US$ 5 bilhões após vários anos de exportações sempre superiores às importações.
Nos sete primeiros meses do ano, além disso, os turistas brasileiros gastaram US$ 14,5 bilhões no exterior, valor 14% mais alto em relação ao do mesmo período de 2012.
Até o ano passado, o Brasil financiava seu déficit nas transações com o exterior com o investimento estrangeiro direto, mas em 2013 os recursos estrangeiros para projetos produtivos no país não superam o saldo negativo em conta corrente.
O investimento estrangeiro direto este ano somava até julho US$ 35,2 bilhões, valor mais baixo que os US$ 38,1 bilhões dos sete primeiros meses do ano passado. EFE