Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) -O Brasil abriu 155.270 vagas formais de trabalho em maio, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência, em número abaixo do esperado e o mais fraco desde janeiro.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de criação líquida de 194.341 mil empregos no mês passado.
A leitura foi fruto de 2,0 milhões de admissões e 1,845 milhões de desligamentos, e marcou o resultado mensal mais fraco desde os 86.099 empregos criados em termos líquidos em janeiro.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o saldo de empregos formais no Brasil está positivo em 865.360 vagas. No mesmo período de 2022, o superávit era de 1,103 milhão de postos de trabalho, segundo a série com ajustes.
Houve saldo positivo de vagas em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês passado, com destaque para serviços, setor que abriu 83.915 postos. Houve criação de 8.429 empregos formais na indústria, 15.412 no comércio e 27.958 no setor de construção.
Na agropecuária, por sua vez, foram abertos 19.559 postos de trabalho em termos líquidos.
Os dados também mostraram superávit de empregos criados em todas as cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com leitura de 102.749, seguido por Nordeste (+14.683), Centro-Oeste (+14.473), Norte (+12.624) e Sul (+8.870).
Com relação ao salário médio real de contratação, houve queda em maio para 2.004,57 reais, de 2.022,83 reais no mês anterior, de acordo com a série sem ajustes.
(Edição de Pedro Fonseca)