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Brasil inicia 4º tri com 14,1 mi de desempregados, mas com alta na população ocupada

Publicado 29.12.2020, 09:02
Atualizado 29.12.2020, 11:35
© Reuters. Homem mostra carteira de trabalho enquanto procura por oportunidades de emprego no centro de São Paulo

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil iniciou o quarto trimestre com aumento no número de desempregados diante da maior procura por emprego, mas ao mesmo tempo apresentou no período alta na população ocupada, indicando recomposição do mercado de trabalho.

Entre agosto e outubro a taxa de desemprego foi a 14,3%, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou bem acima da taxa de 13,8% vista no trimestre imediatamente anterior, de maio a julho, mas cedeu ante os 14,6% vistos no trimestre até setembro, máxima da série histórica da Pnad Contínua iniciada em 2012.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de que a taxa chegasse a 14,7% no trimestre até outubro.

O desemprego vem permanecendo em níveis extremamente altos no Brasil como consequência das medidas de contenção ao coronavírus, sendo o mercado de trabalho normalmente o último a se recuperar de crises.

No período, o Brasil tinha 14,061 milhões de desempregados, um aumento de 7,1% sobre os três meses imediatamente anteriores e de 13,7% ante o mesmo período de 2019.

O resultado reflete o fato de as pessoas terem passado a sair mais para procurar emprego diante do relaxamento das medidas de contenção.

Mas o número de pessoas ocupadas também aumentou nos três meses até outubro, totalizando 84,301 milhões, aumento de 2,8% sobre o trimestre imediatamente anterior mas queda de 10,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

"Esse cenário pode estar relacionado a uma recomposição, ao retorno das pessoas que estavam em afastamento. Nesse trimestre percebemos uma redução da população fora da força de trabalho e isso pode ter refletido no aumento de pessoas sendo absorvidas pelo mercado de trabalho e também no crescimento da procura por trabalho", explicou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

"Ao longo do ano, acompanhamos a expansão da população fora da força de trabalho, de pessoas se retirando do mercado de trabalho, e nesse momento percebemos o retorno de parcela desses trabalhadores", completa.

Beringuy alerta entretanto que na comparação com o mesmo período de 2019 ainda há queda na ocupação.

"Então esse pode ser um início de uma recomposição, mas as perdas acumuladas na ocupação durante o ano ainda são muito significativas”, destacou.

Os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada somavam 29,769 milhões nos três meses até outubro, de 29,385 milhões nos três meses imediatamente anteriores.

Os que não tinham carteira assinada no período eram 9,470 milhões, de 8,691 milhões antes, mostraram os dados do IBGE, destacando que a maior parte do aumento no número de ocupados no período veio exatamente do trabalho informal, que soma os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) ou sem remuneração (auxiliam em trabalhos para a família).

© Reuters. Homem mostra carteira de trabalho enquanto procura por oportunidades de emprego no centro de São Paulo

Entre as atividades, quatro dos dez grupos observados na pesquisa se destacaram com crescimento na ocupação ante o trimestre anterior --Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%), Indústria (3,0%), Construção (10,7%) e Comércio e reparação de veículos automotores (4,4%).

De acordo com o Ministério da Economia, o Brasil abriu 414.556 vagas formais de emprego em novembro, recorde para todos os meses da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) iniciada em 1992. Esse desempenho levou o saldo do ano a território positivo apesar do impacto no mercado de trabalho da pandemia de coronavírus.

"Na leitura geral, o mercado de trabalho vem apresentando uma trajetória benigna. Tanto o Caged em novembro quanto a Pnad Contínua em outubro reforçam uma boa recuperação dos empregos destruídos no início da pandemia", avaliaram analistas da XP em nota, acrescentando que a maior fonte de incerteza para o mercado de trabalho é o fim da ajuda do governo às empresas e famílias.

Últimos comentários

O texto diz 14,1 milhões de desempregados mas o fanático lê população ocupada.
Se quiser dá resposta é só ir no meu comentário, esses 14 milhões eu nunca esqueci até porque antes mesmo do Bolsonaro chegar já tinha esses desempregados, que piorou com essas medidas e o Lockdowm que também teve, mesmo não durando muito. Essa tua tentativa fracassada de querer rótula os outros de fanáticos é patético.
Desses 14,1 milhões, 13 milhões são herança do governo corruPTo. Nunca mais volta esse lixo de partido.
16 anos de PT e a culpa é do Bolsonaro, o gente sem memória.
População ocupada porque se for depender de políticos estão ferradas, principalmente políticos que até hoje querem trancar tudo e dar 3 dias pra turista vazar da cidade como em Búzios, a palhaçada também não deu muito certo em Manaus parece que até ameaçaram tacar fogo na casa do Prefeito.
População "ocupada" = BICO
A vacina está aí. O mundo inteiro vai retomar a economia e o nosso mandatário dizendo que não está nem aí.
Juliana Engraçado que o que vcs falam é exatamente o que a grande mídia fala, por que será ?!
E a vacina vai vir, não sei que conversa é essa de vcs, outra coisa a economia do Brasil retornou a partir do momento em que foram acabando com essas medidas fracassadas, medidas que causou mais desemprego e falência, e quanto mais insistiram nisso pior como o velho exemplo da Argentina e sua pobreza de 40%, Na Califórnia que também insistem em medidas as empresas estão vazando de lá, tipo a Tesla onde o cara recebeu um fds, e agora já está construindo uma nova empresa no Texas, quero ver quando o desemprego bater com força lá também.
mudar falas de contexto pra favorecer a narrativa é o que a mídia faz desde o começo desse mandato e a Juliana e demais repetem com maestria.
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