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Campos Neto: Temos inflação subindo no mundo emergente

Publicado 12.04.2021, 12:12
Atualizado 12.04.2021, 15:41
©  Reuters Campos Neto: Temos inflação subindo no mundo emergente

© Reuters Campos Neto: Temos inflação subindo no mundo emergente

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta segunda-feira, 12, que a combinação de valorização de commodities com depreciação cambial gera uma dinâmica de avanço acelerado da inflação.

Ao participar de reunião, transmitida virtualmente, de presidentes de bancos centrais da América Latina, Campos Neto observou que o mercado vem reavaliando as expectativas de "inflação morta", o que trouxe perspectiva de aumento mais rápido dos juros no mundo em meio ao quadro de vacinação, reabertura de economias, grandes pacotes fiscais e possível dificuldade das estratégias de saída da crise.

Esse movimento tem destaque em mercados emergentes, como Brasil e Turquia, levando a forte aumento na curva de juros de cinco anos em países em desenvolvimento, onde os alimentos têm peso maior na inflação.

"Vimos os preços das commodities subindo com moedas dos países produtores dessas commodities não performando bem, na verdade até performando mal ... A gente tem inflação subindo no mundo emergente, com destaque no Brasil e Turquia, e aí tem uma diferenciação dos países emergentes, que têm peso de alimentos maior e não contrabalanceado pela moeda."

"Você começa a entrar numa dinâmica de inflação mais rápida, e o mercado começa a precificar a subida mais rápida de juro, que é o que acontece no Brasil", complementou o presidente do BC no evento com colegas da região promovido pela Secretaria-Geral Ibero-Americana e pelo Banco de España.

Diante da reduzida margem fiscal do Brasil para o apoio à saída da crise sanitária, Campos Neto defendeu a austeridade e seriedade na gestão da dívida pública como caminho para evitar uma desorganização maior dos preços.

Lembrando da percepção de maior risco com a escalada da dívida de países emergentes no enfrentamento da pandemia, Campos Neto disse que o Brasil tem espaço reduzido para oferecer estímulo fiscal na saída da crise, dado o histórico de descontrole inflacionário e de gastos do governo. "É preciso passar a mensagem de austeridade e seriedade fiscal. Difícil imaginar o Brasil formulando politicas de sustentação à crise como outros países. ... Quando se tenta um gasto adicional, a desorganização de preços é pior para economia", comentou Campos Neto.

Últimos comentários

desculpa de BC "independente" que não consegue manter a inflação sob controle e mantém uma SelicFake
No Brasil, a inflação dos alimentos ocorre em grande medida devido a péssima decisão de acabar com os estoques reguladores. Além de termos a moeda mais desvalorizada do mundo, por conta da expulsão de capitais pelo mesmo governo que defende a dependência do capital estrangeiro para investimento. Tudo errado, quem caiu no conto da carochinha de que um incapaz seria o técnico do fim da mamata, o Brasil que não era pra ser... Sejamos mais responsáveis e inteligente com o nosso país, chega de fuleragem!!
aumente em 5% a CDI no minimo
ou 8
Avisem ao estagiário : estagflação é o termo melhor se adequa à realidade brasileira em razão de desvarios na área econômica do Bolso.
simples vende reserva, e cria uma forma de manter os especuladores de plantão sob controle, o que mata a economia sao especuladores, que nao geram renda e causam danos ao mercado e empresas!
veja de usar o que tem para baixar o dolar
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