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Confiança do consumidor sobe em outubro após dois meses de queda, mas cenário ainda é de cautela--FGV

Publicado 25.10.2021, 08:28
Atualizado 25.10.2021, 09:10
© Reuters. Pessoas transitam no Rio de Janeiro
23/12/2020
REUTERS/Pilar Olivares.

© Reuters. Pessoas transitam no Rio de Janeiro 23/12/2020 REUTERS/Pilar Olivares.

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor brasileiro voltou a subir em outubro após dois meses de queda, apoiada por uma revisão das expectativas sobre as finanças familiares em meio a uma melhora na avaliação de cenário para o mercado de trabalho nos próximos meses.

O índice de confiança do consumidor subiu 1,0 ponto em outubro, para 76,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O Índice de Situação Atual (ISA), um dos componentes do índice cheio, variou 0,2 ponto, para 69,0 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 1,3 ponto, para 82,4 pontos.

Do lado das expectativas, o indicador que mais influenciou foi o que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar, que avançou 3,8 pontos, para 83,5 pontos. Ainda assim, essa recuperação representa apenas 30% das perdas de sofridas em setembro.

O indicador que mede as expectativas sobre a situação econômica subiu 1,0 ponto, para 98,5 pontos. Mesmo com melhores perspectivas financeiras familiares, contudo, o ímpeto de compras para próximos meses continuou a cair pelo segundo mês consecutivo, com baixa de 0,9 ponto, para 67,5 pontos.

"Consumidores se mantêm cautelosos em relação à intenção de compra de bens duráveis. O aumento da incerteza, o aumento dos preços e a demanda represada por serviços na pandemia podem estar contribuindo para frear o consumo desses produtos", afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens da FGV.

Houve acomodação da avaliação dos consumidores sobre a situação atual. O indicador que mede percepção dos consumidores sobre a situação econômica no momento variou 0,3 ponto em outubro, para 74,8 pontos, e o que mede a satisfação sobre as finanças pessoais teve oscilação de 0,2 ponto, para 63,8 pontos.

© Reuters. Pessoas transitam no Rio de Janeiro
23/12/2020
REUTERS/Pilar Olivares.

A FGV avaliou que ambos se mantêm em patamar muito baixo em termos históricos. E a percepção de uma confiança que ainda mostra debilidade é endossada pelas médias móveis trimestrais do índice cheio: a média se manteve negativa ao cair 2,0 pontos, para 77,8 pontos, em outubro.

Ainda de acordo com a FGV, a análise por faixa de renda revela piora da confiança apenas para os consumidores com renda de até 2.100,00 reais, acumulando queda de 1,4 ponto, para 63,7 pontos. A faixa de renda entre 2.100,01 reais e 4.800,00 reais registrou o melhor desempenho, com alta de 5,3 pontos, para 73 pontos.

(Por José de Castro)

Últimos comentários

Será que a (mídia)GLOBO vai noticiar ?Ainda bem que em minha casa temos cadeira,vou esperar sentado.
Segundo o mercado, a inflação que fez melhorar as contas do desgoverno, é a mesma que fez ele furar o teto de gastos.
Segundo o próprio mercado (Boletim Focus), divulgado hoje 25 de outubro de 2021, às 8:25, a dívida líquida do setor público caiu. Onde está a "crise fiscal"? 🤔
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