BUENOS AIRES (Reuters) - O governo argentino enviará nesta semana ao Congresso Nacional um projeto de lei para dissolver a Secretaria de Inteligência, disse nesta segunda-feira a presidente do país, Cristina Kirchner, no momento em que funcionários acusam um ex-agente de estar envolvido na morte de um promotor.
Durante um longo pronunciamento em cadeia nacional, a presidente explicou que o objetivo é tornar o órgão "transparente".
A Argentina foi abalada pela morte do promotor Alberto Nisman, que denunciou dias antes Cristina de encobrir os supostos responsáveis iranianos por um brutal atentado contra uma associação judaica ocorrido há 20 anos em Buenos Aires.
(Reportagem de Jorge Otaola)