O crescimento da economia japonesa no segundo trimestre manteve-se sólido e estável, alinhando-se de perto com as previsões iniciais. Analistas já antecipavam esse desempenho, destacando uma trajetória positiva nos salários e nos gastos pessoais e corporativos. Apesar desse crescimento, há preocupações sobre possíveis desacelerações econômicas nos Estados Unidos e na China, que poderiam representar riscos para as perspectivas econômicas do Japão.
O Gabinete do Governo deve divulgar dados na segunda-feira, que devem confirmar uma taxa de crescimento anualizada do PIB de 3,2% para o período de abril a junho. Esse número é ligeiramente superior à estimativa preliminar de 3,1%. Na base trimestral, a expansão do PIB deve permanecer estável em 0,8%, consistente com as leituras anteriores.
Os investimentos de capital, um indicador-chave da demanda do setor privado, devem mostrar um aumento de 1% no segundo trimestre, um leve aumento em relação à estimativa inicial de 0,9%. Essa revisão é atribuída ao robusto investimento corporativo em instalações e equipamentos, conforme indicado pelos dados de gastos de capital divulgados na segunda-feira. Shinichiro Kobayashi, economista-chefe da Mitsubishi UFJ Research & Consulting, destacou os sólidos gastos corporativos refletidos nesses números.
Os dados preliminares também sugeriram que o consumo privado, que representa uma parcela significativa da economia japonesa, aumentou 1% no segundo trimestre. Isso marca o primeiro aumento após quatro trimestres consecutivos de queda.
Olhando para o futuro, o Bank of Japan deve divulgar dados adicionais em 12 de setembro. É provável que esse relatório indique que o índice de preços de bens corporativos, uma medida dos preços que as empresas cobram umas das outras, permaneceu inalterado em agosto em comparação com o mês anterior.
A Reuters contribuiu para este artigo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.