Washington, 6 set (EFE).- A economia dos Estados Unidos não atendeu as expectativas em agosto, mês em que 130 mil novos empregos foram criados, outro sinal de que o ritmo de contratações caiu em 2019.
Deste modo, embora a economia americana continua em um nível próximo ao pleno emprego, com uma taxa de desemprego que permaneceu em 3,7%, a criação de 130 mil novos postos de trabalho esteve notavelmente abaixo das expectativas dos analistas, que tinham projetado cerca de 170 mil.
Além disso, o governo americano revisou nesta sexta-feira em baixa os dados de criação de emprego em julho, de 164 mil a 159 mil, e de junho, de 193 mil para 178 mil.
Isto se traduz em uma média mensal de 156 mil empregos criados nos últimos três meses, abaixo da média de 190 mil mensais nos oito anos desde que as contratações começaram a crescer após a última recessão.
No entanto, este foi 107º mês em que o emprego cresce de maneira consecutiva nos EUA, a maior sequência positiva no mercado de trabalho registrada.
O salário médio em agosto subiu US$ 11 centavos a hora, até os US$ 28,11.
Nos últimos 12 meses, os salários aumentaram 3,2%, um décimo a menos do que o registrado no último mês.
A taxa de participação na força de trabalho, ou seja, a proporção de americanos empregados ou buscando emprego, melhorou ligeiramente para 63,2%, dois décimos acima de julho.
Esses números de emprego são um sinal de que a economia dos EUA está perdendo força, mas permanece estável, graças a um mercado de trabalho sólido e consumo constante, em um contexto de desaceleração global e aumento das tensões comerciais.