Bruxelas, 7 out (EFE).- O vice-presidente da Comissão Europeia (CE) e responsável da Indústria, Antonio Tajani, informou nesta segunda-feira que visitará o Brasil nesta semana para impulsionar a cooperação empresarial entre a União Europeia (UE) e o país.
"O Brasil é um país que cresce e a possibilidade de aumentar a presença de empresas europeias é muito importante para nós", afirmou Tajani durante uma entrevista coletiva em Bruxelas na qual anunciou que estará no país nos dias 10 e 11 de outubro.
A Comissão Europeia (CE) lembrou que o Brasil "é um mercado chave para as empresas europeias e o principal parceiro comercial da UE na América Latina".
O comércio do país representou 37% do comércio total da UE com a região e, além disso, 43% de todos os investimentos da UE na América Latina foram destinados ao Brasil, segundo dados de 2011 facilitados pela CE.
O comissário italiano presidirá um grupo de trabalho entre as duas partes cujo objetivo é "preparar o terreno" para a cúpula bilateral Brasil-UE prevista para o início de 2014 e futuros acordos com o país.
O grupo abordará como prioridade a cooperação regulamentar e a estandardização (das normas de produção) no âmbito industrial para promover a introdução dos produtos europeus no mercado brasileiro e favorecer a internacionalizaçãoi das empresas da UE.
Tajani afirmou que o diálogo sobre estes pontos é "absolutamente necessário" já que envolve setores "com muito peso" na Europa - como o da maquinaria industrial - e destacou que as negociações com o Brasil serão produzidas de forma paralela às que mantém com os Estados Unidos nesta matéria.
O grupo trabalhará também em assuntos relacionados com turismo, inovação e proteção da propriedade intelectual.
Por parte brasileira, o interesse é centrado na normalização e certificação, para facilitar o comércio entre ambas as partes, assim como na cooperação em setores-chave (petróleo e gás, infraestruturas e renováveis) e a internacionalização das pequenas e médias empresas.
Durante uma viagem, Tajani se reunirá com representantes do Governo, com os ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Internacional, Fernando Pimentel; de Educação, Aloizio Mercadante; o chanceler, Luiz Alberto Figueiredo, além dos responsáveis de Pequenas e Microempresas e de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O comissário viajará acompanhado por representantes das associações empresariais Businesseurope, Eurochambres e Ueapme a fim de que o ajudem a identificar perante as autoridades brasileiras os principais problemas das empresas europeias no país.
Tajani disse que o fim das negociações é reforçar a cooperação, e não negociar um acordo de livre comércio com o Brasil fora da União Europeia, que já está negociando com o Mercosul.
No entanto, Tajani indicou que à espera de progressos com esses países, "é preciso avançar no tema industrial porque há empresas europeias que desempenham um papel muito importante no Brasil e querem aumentar a internacionalização".
O mercado brasileiro experimenta uma relativamente elevada proteção, com umas tarifas alfandegárias que somam 12% de média, e esse tipo de barreiras ao comércio está aumentando, segundo o X Relatório sobre Potenciais Medidas Comerciais Restritivas elaborado pela UE.
Por isso, a UE encoraja continuamente o Brasil a reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias e a manter um clima regulador estável para os investidores e comerciantes europeus. EFE
"O Brasil é um país que cresce e a possibilidade de aumentar a presença de empresas europeias é muito importante para nós", afirmou Tajani durante uma entrevista coletiva em Bruxelas na qual anunciou que estará no país nos dias 10 e 11 de outubro.
A Comissão Europeia (CE) lembrou que o Brasil "é um mercado chave para as empresas europeias e o principal parceiro comercial da UE na América Latina".
O comércio do país representou 37% do comércio total da UE com a região e, além disso, 43% de todos os investimentos da UE na América Latina foram destinados ao Brasil, segundo dados de 2011 facilitados pela CE.
O comissário italiano presidirá um grupo de trabalho entre as duas partes cujo objetivo é "preparar o terreno" para a cúpula bilateral Brasil-UE prevista para o início de 2014 e futuros acordos com o país.
O grupo abordará como prioridade a cooperação regulamentar e a estandardização (das normas de produção) no âmbito industrial para promover a introdução dos produtos europeus no mercado brasileiro e favorecer a internacionalizaçãoi das empresas da UE.
Tajani afirmou que o diálogo sobre estes pontos é "absolutamente necessário" já que envolve setores "com muito peso" na Europa - como o da maquinaria industrial - e destacou que as negociações com o Brasil serão produzidas de forma paralela às que mantém com os Estados Unidos nesta matéria.
O grupo trabalhará também em assuntos relacionados com turismo, inovação e proteção da propriedade intelectual.
Por parte brasileira, o interesse é centrado na normalização e certificação, para facilitar o comércio entre ambas as partes, assim como na cooperação em setores-chave (petróleo e gás, infraestruturas e renováveis) e a internacionalização das pequenas e médias empresas.
Durante uma viagem, Tajani se reunirá com representantes do Governo, com os ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Internacional, Fernando Pimentel; de Educação, Aloizio Mercadante; o chanceler, Luiz Alberto Figueiredo, além dos responsáveis de Pequenas e Microempresas e de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O comissário viajará acompanhado por representantes das associações empresariais Businesseurope, Eurochambres e Ueapme a fim de que o ajudem a identificar perante as autoridades brasileiras os principais problemas das empresas europeias no país.
Tajani disse que o fim das negociações é reforçar a cooperação, e não negociar um acordo de livre comércio com o Brasil fora da União Europeia, que já está negociando com o Mercosul.
No entanto, Tajani indicou que à espera de progressos com esses países, "é preciso avançar no tema industrial porque há empresas europeias que desempenham um papel muito importante no Brasil e querem aumentar a internacionalização".
O mercado brasileiro experimenta uma relativamente elevada proteção, com umas tarifas alfandegárias que somam 12% de média, e esse tipo de barreiras ao comércio está aumentando, segundo o X Relatório sobre Potenciais Medidas Comerciais Restritivas elaborado pela UE.
Por isso, a UE encoraja continuamente o Brasil a reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias e a manter um clima regulador estável para os investidores e comerciantes europeus. EFE