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Gastos do consumidor dos EUA se recuperam em janeiro com inflação benigna

Publicado 26.02.2021, 10:44
Atualizado 26.02.2021, 11:55
© Reuters. Loja da Macy's em Nova York

WASHINGTON (Reuters) - Os gastos do consumidor dos Estados Unidos tiveram a maior alta em sete meses em janeiro, com o governo distribuindo dinheiro adicional para alívio para famílias de baixa renda, em resposta à pandemia, enquanto novas infecções por Covid-19 caíram, preparando a economia para um crescimento mais rápido no primeiro trimestre.

Apesar da forte recuperação nos gastos do consumidor relatada pelo Departamento de Comércio nesta sexta-feira, as pressões sobre os preços tiveram pouca alteração. A inflação está sendo observada de perto em meio a preocupações de que o pacote de recuperação proposto pelo presidente Joe Biden, de 1,9 trilhão de dólares, possa causar um superaquecimento da economia.

O plano, que está em análise no Congresso dos EUA, somaria-se a um pacote de resgate de quase 900 bilhões de dólares aprovado pelo governo norte-americano no final de dezembro. O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, minimizou temores de inflação, citando três décadas de preços mais baixos ou estáveis.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, subiram 2,4% no mês passado. Esse foi o maior ganho desde junho passado e veio após duas quedas mensais consecutivas. A renda pessoal disparou 10%, maior aumento desde abril passado, após alta de 0,6% em dezembro.

Os consumidores compraram veículos motorizados, produtos recreativos, alimentos e bebidas. Também aumentaram gastos com serviços como hospedagem em hotéis e restaurantes, além de consultas médicas.

Economistas consultados pela Reuters previam recuperação dos gastos do consumidor em 2,5% em janeiro e aceleração da renda em 9,5%.

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Quando ajustados pela inflação, os gastos do consumidor subiram 2% no mês passado, após queda de 0,8% em dezembro.

Economistas elevaram na semana passada suas estimativas de crescimento para o PIB norte-americano do primeiro trimestre para uma taxa anualizada de até 6%, ante previsões que chegaram a uma mínima de 2,3%, após impulso dos dados de vendas no varejo de janeiro e indicações de que o enorme pacote de estímulo da Casa Branca pode ser totalmente aprovado. As estimativas de crescimento podem melhorar ainda mais após o relatório de gastos do consumidor.

A inflação ficou benigna. O núcleo do índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) --que exclui alimentos e energia, componentes considerados voláteis-- subiu 0,3%, após ganho semelhante em dezembro. No acumulado de 12 meses até janeiro, o núcleo do PCE avançou 1,5%, após alta de 1,4% em dezembro.

O núcleo desse índice de preços é a medida de inflação preferida do Fed para sua meta de uma média flexível de 2%.

(Por Lucia Mutikani)

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