Governo Trump manterá apenas 294 dos 10 mil funcionários da USAID no mundo, dizem fontes

Publicado 06.02.2025, 21:05
Atualizado 06.02.2025, 21:10
Governo Trump manterá apenas 294 dos 10 mil funcionários da USAID no mundo, dizem fontes

© Reuters. O prédio da USAID, fechado para funcionários após memorando aconselhar pessoal da agência a trabalhar remotamente, em Washington, D.C., EUA
03/02/2025
REUTERS/Kent Nishimura

Por Erin Banco e Jonathan Landay e Patricia Zengerle

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja manter menos de 300 funcionários da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em todo o mundo, contra um total atual de mais de 10 mil, disseram à Reuters quatro fontes nesta quinta-feira.    A maior agência humanitária de Washington é alvo de um programa de reorganização chefiado pelo empresário Elon Musk, um aliado de Trump, desde que o republicano reassumiu o cargo, em 20 de janeiro.    As quatro fontes -- que têm conhecimento do plano -- disseram que apenas 294 funcionários da agência poderão manter seus empregos.    Com Trump e Musk, o homem mais rico do mundo, usando acusações falsas de que os funcionários eram criminosos e alegações não comprovadas de que recursos eram roubados, dezenas de funcionários da USAID já receberam licenças forçadas, centenas de terceirizados foram demitidos e programas que salvam vidas no mundo foram deixados no esquecimento.    O governo também disse na terça-feira que daria licença para todos os funcionários diretos da USAID no mundo, e chamaria de volta milhares de pessoas que trabalham no exterior.    O secretário de Estado, Marco Rubio, disse que o governo está identificando e designando programas que seriam tratados como exceção à paralisação das atividades, que podem ameaçar esforços globais para impedir a disseminação de doenças, prevenir a fome e diminuir a pobreza.    O Departamento de Estado não respondeu imediatamente a um pedido para que comentasse sobre o tema.    A agência oferecia ajuda humanitária para cerca de 130 países em 2023, muitos deles atingidos por conflitos ou pela pobreza. Os países que mais receberam ajuda foram Ucrânia, Etiópia, Jordânia, República Democrática do Congo, Somália, Iêmen e Afeganistão, segundo relatório do Serviço de Pesquisas do Congresso.

(Reportagem de Erin Banco, Patricia Zengerle e Jonathan Landay; Reportagem adicional de Simon Lewis)

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