Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Guedes nega prorrogação de auxílio emergencial e estado de calamidade para 2021

Publicado 07.10.2020, 12:09
Atualizado 07.10.2020, 15:35
© Reuters. .

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta quarta-feira a prorrogação do auxílio emergencial ou do estado de calamidade para além de dezembro deste ano.

Guedes disse, em entrevista a alguns jornalistas, que não há decisão de prorrogar ou articulação nesse sentido.

"Tem um plano de auxílio emergencial que vai até o fim de dezembro. Tem um estado de calamidade pública que vai até o fim de dezembro. E no fim de dezembro acabou tudo isso, ponto", afirmou o ministro.

"Não tem prorrogação, hoje a informação que existe é o seguinte: não tem prorrogação. O ministro da economia está descredenciando qualquer informação a respeito de prorrogar isso ou aquilo", acrescentou.

Logo após a declaração de Guedes, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), publicou o link da matéria da Reuters sobre a fala de Guedes e afirmou: "A posição da presidência da Câmara é a mesma."

A manifestação do ministro da Economia veio em meio a notícias de que, sem definição para o Renda Cidadã a partir de 2021 --novo programa de transferência de renda que virá no lugar do Bolsa Família-- o governo estaria se debruçando sobre a extensão de medidas adotadas neste ano em caráter extraordinário, em função dos impactos na economia da pandemia de Covid-19.

O auxílio emergencial foi a iniciativa de maior vulto do governo na crise. Com valor de 600 reais de abril a agosto e de 300 reais pelo restante do ano, terá um custo total de 321,8 bilhões de reais em 2020, beneficiando mais de 60 milhões de pessoas por mês.

Membros do governo têm ressaltado que o Renda Cidadã é necessário para promover uma espécie de aterrissagem ao programa, já que milhões de brasileiros seguirão desempregados no ano que vem.

Mas para vitaminar seu orçamento e manter ao mesmo tempo o respeito ao teto de gastos, o governo necessariamente tem que cortar despesas, sendo que o presidente Jair Bolsonaro vetou ideias levantadas pela equipe econômica até aqui, como a canalização ao novo programa de recursos do abono salarial e do seguro-defeso.

Como o projeto orçamentário do próximo ano foi enviado ao Congresso sem margem de sobra em relação ao teto de gastos, para o teto seguir de pé novas despesas só podem ser feitas se outras forem cortadas. Não basta, portanto, que o governo identifique fontes de receita, é preciso também atacar a questão pelo lado dos gastos.

Para o ano que vem, o governo considerou em seu projeto orçamentário um aumento de 5,373 bilhões de reais para o Bolsa Família na comparação com o Orçamento de 2020, a um total de 34,858 bilhões de reais. Cerca de 15,2 milhões de famílias devem ser elegíveis ao recebimento do benefício, contra 13,2 milhões em 2020.

© Reuters. .

Bolsonaro vem insistindo, no entanto, no desejo de ampliar o universo de beneficiários em cerca de mais 8 milhões, na esteira dos danos à economia deixados pela crise de coronavírus e também atento aos dividendos políticos que o auxílio emergencial lhe rendeu.

(Com reportagem adicional de Marcela Ayres)

Últimos comentários

Tem Ministro neste governo que já não está mandando nada. Tem que pegar o boné e sair...
Mentiroso. Esse governo muda de ideia como quem muda de cueca! Até lá, já vão ter mudado de plano de novo.
com os valores astronomicos que são pagos os políticos, juizes e demais funcionários publicos federais e estaduais(salários, mordomias, aposentadorias), é de estranhar sobrar esta miséria de auxílio emergencial para o POVO COMUM. Os politicos/juizes/funcionarios deveriam ser funcionarios do povo mas agem como SENHORES DO POVO e ninguem nem nada faz com que tenham salarios justos iguais aos salarios pagos pela iniciativa privada. Alguem acredita que um pais gerido por estas pessoas será um pais melhor???? Nao existe nenhuma chance disto ocorrer
Falou tudo 👏🏻👏🏻 Cortar as mordomias desses canalhas ajudaria mto.
da pra fazer isso sim, mas precisaria q tivesse menos gente mugindo e mais gente agindo rzrz
Mais um cartão vermelho pro Bolsonaro? Na minha conta já tá 2x1 pro Guedes
Neste caso, podemos contar com a prorrogação dos dois.
Governo digno de pena. De esquerda igual ao PT. Como patriota, posição só nos EUA.
Seria muito fácil aprovar qualquer solicitação se não existisse o risco fiscal meu amigo , o dinheiro da união é finito , se não for usado com responsabilidade uma hora acaba , quer que o Brasil vire uma Venezuela?
Seria muito fácil aprovar qualquer solicitação se não existisse o risco fiscal amigo , o dinheiro da união é finito , se não for usado com responsabilidade uma hora acaba , quer que o Brasil vire uma Venezuela?
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.