LONDRES (Reuters) - As ações europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com os papéis do setor farmacêutico recuando diante das preocupações com a pressão sobre os preços do setor nos EUA, após as declarações de Donald Trump em sua primeira entrevista coletiva.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,27 por cento, a 1.443 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,23 por cento, a 365 pontos. O índice de ações de saúde da Europa caiu 0,7 por cento, pesando sobre o índice STOXX 600.
Apesar da virada para o território negativo das ações do setor famacêutico, o índice britânico FTSE 100 subiu 0,2 por cento para um novo patamar recorde, fechando em alta pela 12ª sessão consecutiva, na série mais longa de alta na história de 33 anos do índice. Os ganhos acumulados, no entanto, durante o período ficaram limitados a 3,5 por cento.
O presidente eleito dos Estados Unidos comentou sobre a necessidade de preços competitivos de medicamentos.
As companhias farmacêuticas listadas na bolsa de Londres, a Shire e a Astrazeneca, caíram 3,2 por cento e 1,8 por cento, respectivamente, registrando as maiores perdas do setor, enquanto as empresas suíças Novartis e Roche recuaram mais de 1 por cento, fazendo com que o índice SMI acabasse com uma queda de 0,3 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,21 por cento, a 7.290 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,54 por cento, a 11.646 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,01 por cento, a 4.888 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,32 por cento, a 19.486 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,46 por cento, a 9.408 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,61 por cento, a 4.589 pontos.