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Vendas no comércio sofrem maior queda em 10 anos no Brasil

Publicado 16.06.2010, 12:04

Rio de Janeiro, 16 jun (EFE).- O volume de vendas do comércio varejista brasileiro caiu 3% em abril com relação a março, o que significa a maior queda nos últimos dez anos, detalhou hoje Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas do comércio, um dos setores que impulsionou o crescimento da economia nos últimos anos, não caíam tanto entre um mês e o seguinte desde janeiro de 2000, quando o indicador começou a ser medido.

Apesar da redução na comparação com março, as vendas de abril foram 9,1% superiores as do mesmo mês do ano passado, graças ao crescimento gradual desde então.

As vendas dos comerciantes acumularam no primeiro quadrimestre do ano aumento de 11,8% frente ao mesmo período de 2009. Nos 12 meses, até abril, foram 8,2% superiores as registradas entre maio de 2008 e abril de 2009.

A queda das vendas em abril confirmou as previsões do Governo segundo as quais, após o avanço de 9% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, a economia brasileira tende a desacelerar no segundo trimestre.

Para o coordenador do estudo, Reinaldo Pereira, a queda recorde representa uma "acomodação" após três meses consecutivos de forte expansão.

O especialista disse que a queda não pode ser interpretada como uma reversão da atual tendência porque, com o aumento da renda dos trabalhadores, a redução do desemprego e a expansão da oferta de crédito, as vendas tendem a seguir crescendo nos próximos meses.

Segundo o IBGE, se levar em conta o comércio ampliado, incluindo o setor automotivo e a construção civil, a queda das vendas em volume foi ainda maior, 4,7% entre março e abril, pelo fim das isenções fiscais dadas pelo Governo para impulsionar a economia durante a crise.

O IBGE assinalou que sete das dez atividades comerciais analisadas registraram redução das vendas no período, alimentos e bebidas (-0,7%).

Recuaram também as vendas de equipes e material para escritório, informática e comunicação (-10,5%), combustíveis e lubrificantes (-2,0%), material de construção (-0,9%), artigos farmacêuticos e médicos (-0,9%) e livros, revistas e jornais (-0,2%). EFE

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