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Indústria do Brasil tem queda inesperada em outubro e chega a 5 meses de perdas na produção

Publicado 03.12.2021, 09:08
Atualizado 03.12.2021, 09:40
© Reuters. Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP
19/06/2015
REUTERS/Paulo Whitaker

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção industrial brasileira iniciou o quarto trimestre ainda em dificuldades, com queda inesperada em outubro e pelo quinto mês seguido, na esteira dos danos causados pela pandemia de Covid-19.

Em outubro, a produção da indústria brasileira registrou recuo de 0,6% na comparação com setembro, acumulando em cinco meses 3,7% de perdas.

Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram ainda que, em relação a outubro de 2020, houve queda de 7,8%.

Ambos os resultados foram bem piores do que as expectativas em pesquisa da Reuters com economistas, de alta de 0,6% na variação mensal e de perda de 5,0% na base anual.

A indústria nacional enfrenta um cenário de inflação e desemprego altos no país, ainda em meio a problemas na cadeia de oferta global, falta de matéria-prima e encarecimento dos custos de produção.

"Com cinco meses de queda, o setor fica 4,1% abaixo do nível pré-pandmia, de fevereiro do ano passado. E o setor está 20,2% abaixo do pico de maio de 2011. Mês a mês a indústria perde intensidade e força", explicou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Macedo destacou que o resultado de outubro mantém características que vêm sendo observadas ao longo do ano de predominância de taxas negativas e diretamente afetada pelos efeitos da pandemia da Covid-19.

"2021 é marcado por perfil disseminado de quedas. Há claramente uma perda de força do setor", completou ele.

Em outubro, três das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 26 ramos pesquisados apresentaram perdas na produção.

© Reuters. Fábrica de alumínio em Pindamonhangaba, SP
19/06/2015
REUTERS/Paulo Whitaker

As maiores influências negativas entre as atividades vieram de indústrias extrativas (-8,6%) --devido a quedas do minério de ferro e do petróleo-- e produtos alimentícios (-4,2%) --por conta do açúcar, com a antecipação da safra da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país.

Entre as grandes categorias econômicas, a queda mais acentuada foi registrada por bens de consumo duráveis, de 1,9%. A fabricação de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 1,2%, e a bens intermediários caiu 0,9%.

Somente a produção de bens de capital apresentou ganhos em outubro, de 2,0% em relação a setembro.

Últimos comentários

Onde está a turma do "cercadinho" aplaudindo o mito!!!!
Hahah economia está decolando
Industria automobilística, que movimenta o país, foi fortemente impactada pela falta de matéria primas e semicondutores.A GM ficou parada vários meses por causa disso...com ela diversos fornecedores
Inesperada?
Reuters “cacadores ou fabricantes de noticias ruins ?”
quando começar a 'despiora', os jornalistas militantes vão fazer malabarismos para esconder... kkkkkkkkl
vamos ver se os jornalistas militantes vão noticiar a recuperação econômica do Brasil..... Apostas?
Inesperada?
Mais um dado surpreende negativamente. Produção industrial..... Parabéns ao desgoverno. O foco esta na roubalheira, offshore e reeleição. A economia, deixa para depois.
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