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Inflação e redução do auxílio emergencial já derrubam vendas nos supermercados

Publicado 30.10.2020, 09:00
Atualizado 30.10.2020, 12:10
© Reuters.  Inflação e redução do auxílio emergencial já derrubam vendas nos super

A disparada da inflação dos alimentos e o corte pela metade do auxílio emergencial recebido por 65 milhões de brasileiros já reduziram em até 10% as vendas das redes de atacarejos nas últimas semanas. Nos supermercados, o movimento se repete. "Este mês todo mundo está chiando porque a venda caiu muito", afirma o diretor de mercado da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Omar Assaf.

A freada era previsível por causa da redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300 desde setembro. No entanto, esse movimento de queda nas vendas ganhou força com a escalada de preços da comida, que continua.

Em outubro, a prévia da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15) atingiu 0,94%. O resultado é mais que o dobro da inflação registrada em setembro e a maior alta para o mês em 25 anos. A comida respondeu pela metade da inflação ao consumidor, com destaques para a carne bovina (4,83%) - item de maior peso entre os alimentos -, óleo de soja (22,34%), arroz (18,48%) e leite longa vida (4,26%), por exemplo.

Desempregada e dependente do auxilio emergencial, Gabriela de Oliveira Santos, de 30 anos, que mora com o filho de 13 anos e a mãe no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, sentiu o baque da inflação e começou a cortar as compras desde o mês passado. "Tirei carne, Danone, bolacha e fruta", conta. Ela manteve na lista do supermercado só o básico do básico: arroz, feijão, farinha e algumas verduras. "Estamos comendo frango e ovo, que são mais baratos." Com isso, o gasto no supermercado no mês, que era de R$ 350, não chega hoje a R$ 150.

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O corte nas compras foi provocado pela inflação dos alimentos e também porque ela pretendia fazer uma reserva para enfrentar a redução no auxílio emergencial. Mas seu planejamento foi frustrado. É que as contas de água e de luz vieram com aumentos este mês e ela teve de gastar o que havia economizado. "Só Deus sabe como vai ser daqui para frente", diz Gabriela, que vai receber em novembro o auxílio de R$ 300.

Supérfluo

"O consumidor deixou de comprar o supérfluo nas últimas semanas e só leva o básico quando os preços estão extremamente convidativos", diz um supermercadista que prefere o anonimato. A sua rede, por exemplo, voltada para a classe média, registrou queda de 7% nas vendas em setembro e outubro ante meses anteriores

Com a pandemia, a população abasteceu a despensa, estocou alimento e comprou de tudo: salgadinho, chocolate, iogurte, vinho, diz um empresário do setor. Isso levou a um pico de vendas nos supermercados, que ocorreu em maio, segundo pesquisa da Apas. Naquele mês, a alta real nas vendas, descontada a inflação, foi de 11,4% ante maio de 2019. Em agosto, último dado disponível e antes do corte do auxílio emergencial, o crescimento havia desacelerado para 1,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Hoje, a venda dos supérfluos caiu e a quantidade de básicos também recuou, segundo empresários.

Com a redução do auxílio emergencial e sem uma contrapartida de aumento do emprego, a perspectiva é que o consumo perca fôlego e a alta de preços arrefeça. Assaf lembra, por exemplo, que o 13.º dos aposentados já foi pago este ano e que essa injeção extra de recursos no último bimestre não vai ocorrer. "É menos dinheiro rodando na praça e menos ânimo para o cidadão repassar custos."

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Na sua opinião, os aumentos de preços, que sustentaram a escalada inflacionária dos alimentos, chegaram no limite e não cabem mais no bolso do consumidor. "A indústria começou a sentir isso e a necessidade de vender vai fazer com que ela abra descontos."

Um sinal dessa mudança já foi captado por outro empresário do setor. com a queda nas vendas, nos últimos 15 dias, fabricantes de óleo de soja e beneficiadores de arroz pararam de reajustar diariamente os preços como faziam até então. O sinal pode ser positivo, mas a verdade só será conhecida no próximo resultado da inflação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Agora o arroz volta à normalidade...
Nossa, passar com módicos R$150 para 3 pessoas no mês? Mesmo sendo o básico da alimentação, muito difícil essa situação.  E eu choramingando com PCAR3 e GMAT3....
kenesianismo só pode ter esse resultado, se quiser mudar o jogo, a reforma administrativa é a propriedade, ninguém quer olhar para o Brasil do jeito que está, o abismo é logo ali, e o investidor sabe disso, melhor que qualquer outro. A política sempre fazendo o q sabe fazer de melhor, atrasar o país!
do preço da cerveja ninguém reclama desce mais uma,se o arroz subir 20% O mundo acaba,a cerveja é o cigarro pode subir 1000% que ninguém fala u ai
KKKKKKKKKKKKKK
sinal de alerta pra varejos. sei lá. mercado sim muito caro vai economizar
ainda bem que eu tô meio gordo, e tenho 2 cachorros pra fazer um pastel até 2022
Está na hora do capital fazer sua parte, empregando, gerando renda e fazendo girar a roda da economia
Paulo, vc acredita em papai Noel?
lógico tudo e cotado em dólar...até a gasolina KKK por isso tudo caríssimo salário não bate com as despesas e ainda escutamos o juedes dizer desatrelar o mínimo aff. pelo menos o voo não foi de galinha mas foi de galo...
Não são esses fatores que estão derrubando as vendas nos supermercados. Nesses meses houve um aumento muito grande pois a pessoas passaram a comer mais em casa. Acontece que a economia está se recuperando e as pessoas estão voltando a comer fora de casa, em restaurantes, no trabalho, etc e com isso passam a fazer menos compras nós supermercados.
Que bobagem...
kkkk bota bobagem nisso
Inflação sem demanda só o Brasil consegue.. É um paradoxo do terceiro mundo.
Lei do Gérson
Não é tão complicado, calcule em USD os preços que verá até deflação em alguns casos. Mas a nova moda é defender moeda no lixo então muitos dizem amen pra pior política monetária brasileira desde o Collor.
O problema é é que só a classe média corta gastos, o pobre com cartão de crédito continua se endividando e segurando essa inflação, quem viveu o inferno da gestão petista sabe bem o que foi isso. E agora temos um problema pior que é o juros excessivamente baixo desvalorizando o real é deixando conveniente jogar produtor pra fora. NO Guedes está errando, o Temer é Meireles conseguiram estancar a sangria com uma taxa de juros perfeita de 6%, boa pra renda fixa, boa pro câmbio e boa pra quem pega empréstimo. O Guedes conseguiu acabar com o resto da economia, esse populismo na taxa de juros é um tiro no pé e o final de Bolsonaro será igual o do Macri, liberalismo mal feito, atrapalhado pelo congresso, com desastrosas pitadas de populismo.
O pobre no Brasil só apanha
Pós regime militar, Governo Sarney um desastre, Itamar foi bom, FHC primeiro mandato razoável segundo ruim, Lula primeiro mandato muito bom segundo ruim, Dilma um desastre, Temer foi bom, Bolsonaro um desastre, essa é a verdade. A reeleição é péssima e falta de preparo um desastre.
Governo que quer fama com chapéu alheio. O lucro que o Gov arrecada com as exportações dos alimentos que faltam aqui ou ficaram caros p o povo devido a exportação, usa como moeda de campanha populista, é o povo cai no papo
quem quer dinheiro. dinheiro nao cai do ceu.....
Materia de m3rda
liga no SBT e boa diversão
Dólar alto, exportação alta de grãos. Mercado interno desabastecido, aumento no preço dos alimentos básicos
Isso explica pq o aumentou o preço da lajota né, item que não exportamos nem importamos insumos???? SQN. Exportação a mais de arroz foi RIDICULA comparada com a média do que é consumido aqui. Pessoal vai ver que o maior responsável pela inflação dos alimentos foi o auxílio e não o dólar... só esperar ano que vem, vão ver o que acontece
Isso é bom, redução de preços vai começar.Lei da oferta e demanda.
Mandar fechar tudo e ficar em casa é fácil, difícil é reduzir o ICMS.
fora Guedes lixo e seu patrão câncer
Depois desses abusos de preço o povo aprendeu novamente por obrigação a comer frango, ovos e substituir muito coisa que era supérfluo. Seria bom dar o troco nesses empresários exploradores como produtores, distribuidores e varejistas, vivendo como eles nos forçaram com o mínimo possível por um bom tempo só p ver a choradeira deles.
O que esta derrubando o consumo é a dolarização dos preços nos supermercados, com aumento médio superior a 30%, enquanto o povo ganha em moeda iReal
No próprio artigo fala que a mulher conseguiu reduzir gastos de 350,00 para 150,00 só trocando os supérfluo. Dólar, subiu final de 2019 e inicio de 2020, tem 6 meses que a cotação está volátil, mas está lateralizada.
Compramos o necessário...Os preços cairão...lei da oferta e procura...a redução do auxílio também é um fator importante...(infelizmente para quem precisa)...
É só não comprar. Substituir por outro produto. O estoque cheio, força a queda dos preços .
Se aumentou em 18% o preço do arroz, e caiu em 10% as vendas , o que isso quer dizer ??? Faz as contas aí estagiário, porque carrefour, pão de açúcar estão reportando balanços recordes.
o estagiario fez as contas e concluiu que o balanço é referente ao 3T20 .
E você acredita que a reduz do auxílio feita em outubro já impactou alguma coisa em setembro ? Isso pura manipulação midiática. Esse cenário de inflação era visto pela oferta e demanda reprimida. Se os preços estivessem baixos já teria gente passando fome, pois iriam consumir em excesso.
Ainda estão depositando os 600 de Setembro, como que já repercutiu a redução para 300?
Notícia do Estadão? Sem credibilidade.
Cadê a mocinha q abriu a boca na época da Dilma, protestando contra a alta leve dos combustíveis e também o pessoalzinho das camisetas amarelas da CBF, cadê?
não mencionei defesa de político, nem crítica a algum político, apenas referenciei uma situação que aconteceu na época da Dilma, apesar hoje ser bem mais dramático, marrapaz!
Alta leve? a Dilma forçou artificialnente o não reajuste dos combustíveis e quase quebrou a Petrobrás. Se tornou a empresa mais endividada do mundo.
Inflação da Dilma era maior... só olhar o histórico, e isso pq pagava juros altos acima de mercado pra rentista gringo ganhar no carry trade e artificialmente baixar o dólar
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