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IPCA: Reajuste da gasolina deve continuar a impactar a inflação, dizem economistas

Publicado 11.05.2023, 14:48
Atualizado 11.05.2023, 15:55
© Reuters.

Investing.com – Em meio às críticas do governo a respeito do patamar atual da taxa de juros, dados da inflação brasileira devem ser conhecidos nesta sexta-feira, 12, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa consensual é de uma variação mensal de 0,54% em abril, com impactos de reajuste da gasolina, levando o indicador em doze meses a 4,10%. Em março, o índice subiu 0,71%, com IPCA anual de 4,65%.

A prévia da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo do meio do mês (IPCA-15), teve elevação de 0,57% em abril, com variação acumulada em doze meses de 4,16%. As maiores altas na prévia foram registradas em transportes, saúde e cuidados pessoais.

Dados do último boletim Focus apontam que os economistas consultados pelo Banco Central estimam que a inflação brasileira chegue a 6,02% ao final deste ano, enquanto o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com 1,5 ponto percentual de tolerância superior ou inferior.

O que pode impactar o indicador

Os transportes devem continuar puxando o indicador inflacionário para cima, segundo Rodrigo Leite, professor do Coppead/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que espera uma alta mensal entre 0,6 e 0,8% A grande questão, conforme apontou o docente, é quando o impacto da gasolina vai começar a diminuir, para que haja uma suavização da curva inflacionária. Comunicação, educação e alimentação e bebidas podem dar uma trégua.

As incertezas são grandes, com grande desvio padrão nas expectativas inflacionárias para este ano, na visão do professor. “A inflação pode tanto fechar dentro da meta quanto pode estourar a meta por muito. Eu diria um valor entre 6 e 7%, acima da meta”.

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Matheus Pizzani, economista da CM Capital, estima alta de 0,55% para o mês de abril. “Vemos ainda aceleração no setor de alimentação, o que pode ser verificado pelo IPC-S, existe pressão em saúde e cuidados pessoais, com reajustes nos planos, além de um residual de transportes, por conta dos preços de gasolina”. Do lado positivo, o grupo de habitação deve contribuir negativamente, mostrando maior estabilidade. “Mesmo em alimentação, que é mais sazonal, acredito que está tudo dentro das expectativas para essa época do ano. Não enxergamos surpresa negativa que possa comprometer essa tendência”, detalha Pizzani. A CM Capital projeta IPCA a 5,38% ao final de 2023 e Selic em 12,5%, com cortes a partir do último trimestre, devido ao arrefecimento da atividade econômica e possíveis melhoras no campo fiscal.

Os serviços ainda devem manter a atenção dos analistas, na visão de Darwin Dib, economista da Gauss Capital. “A média dos núcleos está piorando, não muito rápido, mas de forma consistente. O que chama atenção é o setor de serviços. Além do índice cheio, o mercado vai olhar com muita atenção se essa tendencia de elevação gradual dos núcleos continua e se a tendência de alta dos serviços se mantém ou não”, explica o economista.

A Gauss Capital projeta uma elevação de 0,56% para o mês de abril, com indicador oficial de inflação em 6,20% ao final do ano. A estimativa é de cortes na Selic de 0,50 ponto percentual a partir de agosto, chegando uma taxa de juros de 11,75% ao final do ano.

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Juros seguem em 13,75%

Após a última reunião de política monetária, finalizada em 03 de maio, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central foi pela manutenção da Selic no patamar de 13,75% ao ano.

Leite considera esta uma decisão apertada devido a uma inflação baixa, mas acredita que o principal ponto na discussão foi o forward guidance, até mais negativo do que esperava, com política indicando maior restrição.

“O grande causador disso é o próprio governo porque, ao atacar o Banco Central, causa um desgaste institucional, está jogando contra ele mesmo, fazendo gol contra. Brigas e troca de acusações criam um clima institucional ruim, o que impacta a curva. Se o governo estivesse empenhado em diminuir os juros, não iria criticar o Banco Central, que agora é um órgão independente”, considera, ao concordar com a visão do Copom de que as expectativas estão desancoradas.

Dib acredita que o último comunicado e ata do Copom foi bastante conservador.  A “ata diz que a trajetória das expectativas de inflação ficou praticamente estável no período, também diz que o hiato do PIB, diferente entre potencial e corrente, também não teve alteração relevante”. Segundo o economista, a ata ignorou apreciação de câmbio que deveria ter sido incorporada em expectativa de inflação mais benigna. “O que fica em dúvida é a capacidade das projeções do BC guiarem as expectativas do mercado”, critica.

Você quer saber como funciona o Regime de Metas de Inflação? Confira no vídeo abaixo:

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Últimos comentários

Me explica desde o começo... gasolina, dolar, juros, dividendos da Petrobrás era uma vergonha, bla, bla, bla.... o que esse povo anda fazendo lá na Disney do Brasil Central? Aí vai para uma microfone e fala um monte de bobagem que não cola com o que acontece e tem que achar que não é conversinha para boi dormir? Os pobres, humildes, os necessitados, a política social.... e daí, dá um reforcinho para a inflação, que imagine só, nesse caso, só nesse caso, tem que subir pro algum motivozinho diferente de antes e tem que ser visto como bondade. Não cumprem nada do que falam e só pensam em arrecadar, danem-se os pobres, a falação engana todos... Engessei o dedo no formato do L de tanto que escuto isso... eleição mais imprópria que essa o Brasil não verá novamente, isso se o país não esgotou todos os pecados que tem para limpar.... francamente, todos os meus votos a partir de agora serão nulos, afinal é obrigatório... toma inflação, mais uma "energizada"
Nos últimos 25 anos o IPCA ficou abaixo de 5% somente 5 anos. O Jegues e seu estagiário vivem uma alucinação coletiva e estabelecem uma meta que nunca será cumprida no mesmo ano que cospem o juro de 2% na cara de idiotas! Hoje, temos o maior juro real do mundo para atingir a meta aloprada!
Algo melhor? Quebradeira de empresas e famílias que acreditaram no juro de 2% esse endividaram? Isso eu chamo de mau carátismo ou incompetência! A sua militancia cega impede enxergar que temos o MAIOR JURO REAL do mundo desde o ano passado!
aRogante, sua burrice não me comove mas surpreende!
Fico feliz com essa qualificação vindo de uma mente absolutamente brilhante. Sigo aquela máxima: se o amigo é inteligente, fico feliz em ser um burro. Só não sou a mesma coisa que V. Sas...
Dolar e petroleo mais baixos, o correro é que a gasolina reduza o preço e que reflita na inflação, agora é esperar a boa vontade do monopolio.
Dentro deste cenário, a redução nas taxas de juros seria uma grande irresponsabilidade.
Na cabeça de alguns... juros é qualquer coisa ruim, aumento de preço não é inflação, gasolina barata é um absurdo, e é alguma coisa muito importante dentro da genialidade desse governo. Nunca viram ou sequer estudaram os danos de uma inflação, considerada mais cruel que o próprio desemprego (esse atendido por programa social). Que palavra usar... mentiras? Na próxima eu vou grudar meu dedo na tecla vermelha para TODOS... política parece teatro para tolos... Nunca mais.
reajuste meu ovo bando de urubus que comem dinheiro
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