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IPCA tem maior alta para agosto em 21 anos e taxa dispara para perto de 10% em 12 meses

Publicado 09.09.2021, 09:09
Atualizado 09.09.2021, 10:30
© Reuters. Consumidora faz compras em supermercado do Rio de Janeiro
10/09/2020
REUTERS/Pilar Olivares

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os combustíveis pesaram com força no bolso do consumidor e levaram a inflação oficial brasileira a registrar a maior alta para um mês de agosto em 21 anos, com a taxa em 12 meses se aproximando de 10%, em um momento de apreensão com a alta dos preços no país.

Em agosto, a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,87%, depois de subir 0,96% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Apesar do enfraquecimento, foi a taxa mais elevada para o mês desde 2000 (+1,31%), e ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,71%.

O dado levou a taxa acumulada em 12 meses até agosto a 9,68%, de 8,99% no mês anterior, disparando bem acima do teto da meta oficial para este ano -- inflação de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A expectativa para o IPCA em 12 meses era de alta de 9,50%.

“Trocamos uma taxa baixa e com isso (o IPCA em 12 meses) chegou a perto de 10%. É a maior taxa desde fevereiro de 2016 (10,36%)”, disse o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida. "Vamos ver nos próximos meses se é um movimento contínuo de alta", acrescentou.

“São vários fatores que influenciam a aceleração da inflação: questões cambiais, crise hídrica, dólar que afeta importações de produtos e insumos", disse.

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O maior vilão no orçamento das famílias foi a gasolina, com alta de 2,80%. Etanol subiu 4,50%, gás veicular teve alta de 2,06% e óleo diesel, de 1,79%. Os combustíveis como um todo subiram 2,96%.

No ano, a gasolina acumula alta de 31,09%, o etanol de 40,75% e o diesel de 28,02%, segundo os dados do IBGE.

Com isso, o grupo Transportes registrou a maior variação em agosto, de 1,46%, embora a taxa tenha enfraquecido de 1,52% em julho.

“O preço da gasolina é influenciado pelos reajustes aplicados nas refinarias de acordo com a política de preços da Petrobras (SA:PETR4). O dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final", explicou Almeida.

Já o grupo Alimentação e bebidas acelerou com força a alta em agosto a 1,39% de 0,60% em julho. A alimentação no domicílio passou de 0,78% para 1,63%, afetada principalmente pelas altas da batata-inglesa (19,91%), café moído (7,51%), frango em pedaços (4,47%), frutas (3,90%) e carnes (0,63%).

Já a energia elétrica subiu 1,10% depois do salto de 7,88% em julho, levando o grupo Habitação a enfraquecer a alta a 0,68% em agosto de taxa de 3,10% no mês anterior.

A inflação de serviços, grupo mais afetado pelas medidas de restrição durante a pandemia, teve alta de 0,39% em agosto depois de subir 0,67% em julho, em meio à reabertura da economia e maior demanda. O resultado mais fraco se deu devido à queda de 10,69% das passagens aéreas, depois de disparada de 35,22% em julho.

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O BC vem intensificando o aperto monetário diante da pressão inflacionária, elevando a Selic a 5,25%. A autoridade monetária volta a se reunir em 21 e 22 de setembro.

Na véspera, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que a autarquia tem autonomia e vai agir de maneira independente com os instrumentos que tem à disposição para controlar a inflação.

Para os economistas consultados semanalmente pelo BC na pesquisa Focus, a inflação deve terminar este ano a 7,58% no acumulado em 12 meses, com a taxa básica de juros estimada a 7,63% na mediana das projeções.

Últimos comentários

Agora a direita mostrou para o que veio no Brasil. Fome, destruição, ódio, além de outras mazelas. Fora Bozo Incompetente
Muuuuuuge gado
Faz arminha com a mão que baixa
Fecha tudo, a economia a gente vê depois... Bem, chegou a hora de ver a economia. Com a palavra, os digníssimos Sr. governadores...
O fecha tudo foi no MUNDO. O Brasil da Rachadinha esta entre as piores taxas de desemprego, inflação e mortes do MUNDO!!!!! Se não for milico mamando na teta do governo, estude para não ser manipulado por um politico bandido.
Muuuu. gado detectado
O corrupto da Casa de Vidro nào tem mais como falar de crescimento,  economia, saude, corrupção, centrão, ...Tudo foi desmacardo.  Agora, precisa arrumar outro bode espiatório para manter seus seguidores ouriçados!!!!
Campos Neto lacaio do Bolsonaro e Guedes, com sua selic de 2% aa, arrebentou com a inflacao !! Mas isto foi feito de forma deliberada dar calote branco na divida publica e matar osPobres de fome !!!
Obrigado Bolso pelos aumentos de preços, cada dia o mercadinho BolsoCaro é um prazer de comprar.
Parabéns ao presidente por mais este record!!
agradecimento especial ao bozo, guedes e Campos Neto, estao superando a dupla Dilma-Mantega
Vai superar facilmente a inflação de 2015. Claro, na época a culpa era da Dilma, hoje a culpa é dos governadores, do STF, do senado, da câmara e dos chineses.
Dilma manipulava os preços dos combustíveis e energia elétrica para maquiar a inflação o que causou prejuízos de 100bi à Petrobrás e o desarranjo no setor elétrico.
Precisa estudar mais Winnie, deixar de ser um brasileiro preguiçoso.
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