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Preço da gasolina cai e IPCA-15 desacelera alta a 0,58% em janeiro, mas alimentos sobem

Publicado 26.01.2022, 09:02
Atualizado 26.01.2022, 09:36
© Reuters. Posto de combustíveis em Cuiabá
 2/10/2019 REUTERS/Marcelo Teixeira

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O IPCA-15 iniciou 2022 mostrando desaceleração da alta diante da queda nos preços da gasolina e passagens aéreas, depois de a inflação ter disparado no ano passado, com o Banco Central pressionado para conter o avanço dos preços no país.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação brasileira, teve alta de 0,58% em janeiro, abaixo da taxa de 0,78% de dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Mas o resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters com economistas apontando um avanço de 0,43% no mês, embora a leitura marque o nível mais baixo desde maio do ano passado (+0,44%).

Em 12 meses até janeiro, a alta acumulada do IPCA-15 passou a 10,20%, depois de ter encerrado o ano passado a 10,42%. A meta de inflação para 2022 é de 3,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA..

No ano passado, a inflação medida pelo IPCA sofreu sob o peso de combustíveis, alimentos e energia elétrica, terminando com avanço acumulado de 10,06% e bem acima do teto do objetivo, que era de 5,25%.

Já 2022 começou com quedas de 1,78% nos preços da gasolina e de 18,21% das passagens aéreas, segundo o IBGE. Também recuaram os custos de etanol (-3,89%) e gás veicular (-0,26%) no período, levando o grupo Transportes a registrar deflação de 0,41%, depois de uma disparada de 2,31% em dezembro.

Mas a cautela com os aumentos de preços se mantém, já que os outros oito grupos pesquisados tiveram alta em janeiro. Alimentação e bebidas, que tem forte peso no orçamento das famílias, subiu 0,97%, acelerando com força em relação à taxa de 0,35% de dezembro.

A alta de alimentação no domicílio passou de 0,46% em dezembro para 1,03% em janeiro, com os maiores impactos vindo de cebola (17,09%), frutas (7,10%), café moído (6,50%) e carnes (1,15%).

A alimentação fora do domicílio também acelerou o avanço a 0,81%, de 0,08% no mês anterior, com o lanche passando de queda de 3,47% em dezembro para alta de 1,25% no IPCA-15 de janeiro.

© Reuters. Posto de combustíveis em Cuiabá
 2/10/2019 REUTERS/Marcelo Teixeira

O aumento dos custos de Habitação, por sua vez, desacelerou a 0,62% em janeiro de 0,90% antes, com o maior peso vindo da alta de 1,55% do aluguel residencial. Já a energia elétrica, subitem de maior peso dentro do grupo, teve variação positiva de 0,03% em janeiro.

A forte pressão inflacionária fez com que o Banco Central intensificasse o aperto monetário, levando a taxa básica de juros Selic a 9,25% em dezembro.

Para a primeira reunião de 2022, em fevereiro, a expectativa é de novo aumento de 1,5 ponto percentual, levando a taxa para 10,75%. A pesquisa Focus mostra que os especialistas consultados pela autoridade monetária veem a Selic a 11,75% ao final deste ano, com a inflação em 5,5%.

Últimos comentários

pesquisa da reuters é como pesquisa ibope /datafolha. é pegar o papel do resultado e limpar o fiofó
hmmmm... está 'despiorando'???? que raiva!!!
Onde a gasolina baixou? Ontem eu abasteci aqui em Minas e paguei 7,39 por litro de gasolina
Favor verificar o período da pesquisa de preços. Grato.
infelizmente o amigo tem razao a aqui MG nao abaixou por geral Itauna. a queda foi pequena penso q o monopólio é o maior vilão. tenho direito a opniao mesmo q não agradeço a todos mas nada público presta então privatizar é o caminho
No Brasil se empurra com a barriga, perda de poder de compra e aumento de gasto público com funcionalismo ... logo menos vai ter outra década de 80 com aquela inflação gostosinha
No Brasil de cada 100 trabalhadores 12 são funcionário público.países com melhor IDH, tem 38 de 100 trabalhadores.o problema é o exército que consome metade da previdência, regalia do judiciário e orçamento secreto
vixe. ai a petr vai ler isso preço da gasolina cai. vai subir denovo.
Já subiu, os governadores aumentaram os impostos.
temos que tomar cuidado pois o Brasil pode piora ainda mais este ano devido a eleiçāo
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