Por Jeff Mason e Kanishka Singh
WILKES BARRE, PENSILVÂNIA (Reuters) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, disse na sexta-feira que se livrará da exigência de diplomas universitários para certos cargos federais, caso seja eleita presidente na eleição de 5 de novembro, na qual enfrentará o ex-presidente republicano Donald Trump.
A candidata democrata à Presidência afirmou que os EUA deveriam reconhecer o valor de outras trajetórias para o sucesso, além do diploma universitário, como cursos técnicos e programas de aprendizado.
“Como presidente, vou me livrar de exigências desnecessárias de diploma para cargos federais, para aumentar os empregos para as pessoas sem um diploma de quatro anos”, disse Kamala, em seu discurso.
O diploma não indica necessariamente a habilidade de uma pessoa, segundo Kamala. Ela acrescentou: “Eu desafiarei o setor privado a fazer o mesmo”.
Tanto Kamala quanto Trump estão tentando atrair eleitores com promessas econômicas. Kamala disse que tentará aprovar um corte de impostos para a classe média. Trump defendeu reduzir impostos sobre o pagamento de horas extras. Ambos apoiaram eliminar impostos sobre gorjetas.
O discurso de Kamala em Wilkes-Barre, Pensilvânia, também foi interrompido por manifestantes se opondo ao apoio dos EUA à guerra de Israel em Gaza, que matou dezenas de milhares de pessoas e causou uma crise humanitária. A guerra foi desencadeada depois do ataque de militantes palestinos do Hamas à Israel, em 7 de outubro
Kamala reiterou seu apoio a um acordo de cessar-fogo e resgate dos reféns.
“Agora é a hora de conseguir um acordo de reféns e cessar-fogo”, disse Kamala, ao ser interrompida. “Eu respeito sua voz, mas, neste momento, estou falando”, acrescentou.
(Reportagem de Jeff Mason em Wilkes Barre e Kanishka Singh em Washington)