BEIRUTE (Reuters) - A auto-proclamada força policial do Estado Islâmico no oeste da Síria decapitou quatro homens depois de acusá-los de blasfêmia, informou neste sábado um grupo de direitos humanos que monitora o conflito na Síria.
Os homens foram decapitados na região leste da cidade síria de Homs pelo grupo militante "Polícia Islâmica", disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha.
O Observatório, que monitora o conflito por meio de fontes que estão na região, informou sobre um assassinato parecido na terça-feira, quando o Estado Islâmico decapitou um homem em uma praça pública no norte do país.
Moradores e ativistas afirmam que o Estado Islâmico decapitou e apedrejou até a morte muitas pessoas nas áreas que controla na Síria e no Iraque por conta de ações que eles afirmam violar a interpretação que fazem da lei islâmica, como adultério, homossexualismo, roubo e blasfêmia.
O grupo também matou combatentes rivais por meio de métodos similares fora dos campos de batalha e estabeleceram patrulhas para policiar o comportamento público em sua busca por estabelecer um califado.
(Reportagem de Sylvia Westall)