Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Selic: Mesmo com crise bancária, economistas esperam manutenção nos juros

Publicado 19.03.2023, 18:00
Atualizado 20.03.2023, 07:37
© Reuters.

Por Jessica Bahia Melo

Investing.com - No mesmo dia em que o Federal Reserve anuncia os juros nos Estados Unidos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define os rumos da política monetária brasileira, na quarta-feira, 22. A expectativa de consenso é de que o órgão do Banco Central deve manter os juros em 13,75% nesta decisão mas, devido aos receios com a crise bancária após a quebra de dois bancos americanos e problemas no Credit Suisse (SIX:CSGN), aumenta a probabilidade de que a autoridade monetária indique cortes mais cedo do que era previsto.

Todos os economistas consultados projetam que os juros devem ser mantidos na próxima semana, mas divergem sobre quando a Selic pode começar a cair. Com inflação pressionada, mas riscos globais em alta, o BC estaria em uma encruzilhada. Na última divulgação, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 5,60% em doze meses finalizados em fevereiro, ainda acima da meta de 3,25% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que tem 1,5 ponto porcentual de tolerância.

LEIA MAIS: Inflação brasileira sobe 0,84% em fevereiro, puxada por alta na educação

Segundo Helena Veronese, economista-chefe na B.Side Investimentos, os juros só devem cair no último trimestre do ano, mas tudo vai depender da questão bancária e de um arcabouço fiscal mais crível. “A gente ainda espera estabilidade porque não temos arcabouço fiscal definido. Acho que os últimos acontecimentos aumentam a chance de o BC antecipar os cortes, o que já está precificado nas curvas”.

Antonio van Moorsel, estrategista-chefe da Acqua Vero, acredita em uma sinalização do Banco Central para iniciar o corte da taxa ao longo dos próximos meses, a depender dos desdobramentos macroeconômicos. “A última leitura do IPCA registrou aceleração da inflação e deterioração da composição mostrando uma alta de preços mais resiliente”.

Após esta reunião de dois dias e definição do Copom, Fabio Terra, professor de economia na Universidade Federal do ABC, avalia que os juros podem começar a cair no encontro seguinte.

Acho que mudar o juro agora o BC não vai bancar. Na minha visão, já existem condições para isso, mas como a comunicação da última reunião foi muito enfática sobre não mexer nos juros agora, acho que o Copom somente vai inserir no balanço de riscos uma possibilidade de queda antes do que era previsto”, aponta.

O que pode estar no balanço de riscos

Os economistas acreditam que a reoneração parcial dos combustíveis deve ser citada no balanço de riscos, indicando que, apesar de resultar no aumento de preços, a mudança ameniza o risco fiscal, que vinha sendo colocado como entrave para a redução dos juros. Outra citação possível é a reabertura da economia chinesa, com chance de alta na inflação global.

Além disso, com a expectativa para apresentação do novo arcabouço fiscal, esse tema deve estar presente no comunicado com o anúncio da decisão. Marcela Rocha, economista-chefe da Principal Claritas, também espera estabilidade da taxa de juros, mas aponta que desde a última reunião, houve uma deterioração nas expectativas de inflação de médio e longo prazo, com altas resilientes e núcleos pressionados.

Por outro lado, há evidências de desaceleração da economia e as expectativas de condições de crédito mais restritivas para famílias e empresas, o que deve pressionar a atividade. “Junto a isso, há uma crise no cenário global, desde a quebra do Silicon Valley Bank na semana passada. Ainda é um evento recente, mas traz dúvidas para o Copom”, reforça.

“Além disso, o BC deve observar os eventos no cenário global para avaliar os desfechos para o Brasil”. Rocha contrapõe a visão dos economistas que acreditam que os próximos passos nas decisões podem mudar, e vê a autoridade monetária reforçando a importância da manutenção dos juros elevados por um período prolongado.

Últimos comentários

Renúncia de Campos Neto já, deixa o Lula fazer sua política econômica
vc só pode ser doente mental né , cara não sabe nem fazer conta 6000 - 2500 igual 4500. kkkkkkkk tem nego doido mesmo né
A 🥔 do Fantoche Neto tá assando 🔥. Setor produtivo aumentando pressão por #JurosBaixosJá
Lula neles!
Esta comprovado que a ração distribuída aos jum.entolóides esta contaminada com desodorante vencido.
O serviço da dívida pública no período BolsoGuedesLixo saltou de 400bi para 700bi. #Vaza Fantoche do BCB
O aborrecimento maior é saber que ainda que os juros fossem 50% ou 0%, a desconfiança da gestão ladr@o-m@rginal continuaria sendo a mesma.
"Joseph Stiglitz, vencedor do prêmio Nobel de Economia em 2001 e professor da Universidade de Columbia (EUA), definiu a taxa básica de juros Brasil como “chocante” e equivalente a uma “pena de morte”, a qual o País tem sobrevivido em função da atuação de bancos públicos."    Impressionante o buraco que bozo e jegues nos meteram.
O problema foi a PEC da Transição do governo Lula, que elevou muito a dívida. O Banco Central já tava planejando reduzir juros. Precisa do Impeachment do Lula o mais rápido possível.
Se estudasse saberia que a PEC é votada e aprovada pelo Congresso. Por se tratar de um ato complexo ( iniciativa do projeto pelo Presidente ou outro legitimado ativo+ Votação de deliberação em cada Casa do Congresso, seguindo os termos procedimentais previstos na Constituição, e proclamação dos Presidentes da Câmara e do Senado, com o respectivo n. de ordem). Impossível Impeachment. Se, eu disse, SE estudasse, sairia dessa bolha. Ela ( a Emenda) é ato jurídico perfeito.
Lugar de Fantoche do BCB é no teatro de bonecos. #Vaza que o Povão quer mudanças
Manter selic no patamar dos juros reais maiores do planeta... so vai fazer afundar mais o que deveria ter sido feito foi ja ter baixado no ano passado.... ate um Nobel de economia recentemente falou sobre este suicidio brasileiro..na verdade #foracamposneto
Um adendo para quem citou o dólar: de há muito, o dólar é moeda podre. Um dia as pessoas amadurecerão e entenderão o que ora afirmo. Ainda não estão prontos para um debate em alto nível.rs
crise de confiança
Infelizmente tudo indica que o Arcabouço fiscal é uma mentira, não servirá de nada, e o mercado já ta precificando isso. Impossivel baixar juros assim..
Baixa selic e vera o dolar subindo a 7 reais.
meu sonhos... ai os petistas vão lavar a boca com sabão... e pra defende o Nine vão estuda economia kkk
Bom, o Cartel de Bancos já determinou que a Selic será mantida logo a reunião do COPOM apenas protocolar sob a liderança do Fantoche do BCB. #JurosBaixosJá
L
Passando para lembrar que o genocida é ladrão de joias.
Falou JUMENT0, viva o LULADRÃ0 kkkkkk
Hum defensor de bandido é sem moral para opinar
O amor venceu, rumo a 🇦🇷
Fazueli
se  não fosse a vale hj ,já  teríamos perdido  os  100
lá fora subindo 1,1 aqui caindo 0,8 de  quem é o problema
Desse mato só sai caçador....
Calma! Vem aí o calabouço fiscal. Surpresa!
Não tem jeito, a conta do COVID19 só sobram para o povo pagar, as empresas repassam o prejuízo aumentando tudo pra gente, minimizando as perdas que tiveram no passado. É tenso.
Com o governo americano gerando dinheiro pra salvar bancos, não é prudente anunciar cortes na selic, pois ao que tudo indica, mais inflação na EUA são juros maiores por lá, e quanto mais subir lá, mais o BC terá que subir aqui se quiser evitar inflação nominal provocada por desvalorização cambial.
Amigo… o Brasil esta bem em relação ao outros países, se manter a taxa selic. la fora pode aumentar como for, o q será importante será a taxa de câmbio e o governo Brasileiro parar de gastar sem necessidade. Obs: aceito opniões contra… sou novato em investimentos.
Nada indica aumento de juros lá fora porque mais aumentos = mais quebras. Os próprios bancos vão segurar crédito e isso por si só vai segurar a alta da inflação então o cenário é de manutenção e até inicio de cortes dos juros lá fora.
tipo: o BCs pedem depósitos compulsórios para limitar o crédito dos bancos e+ a liquidez da circulação… quer dizer que os bancões seguraram os créditos por vontade própria para ajudar ainda+ a bater a meta da inflação no curto prazo?
Crise ( golpe) bancário! O copo de controlar a explosão do custo de vida! Vai ter de subir muito a Selic! Se não for agora vai ter de subir muito mais nas próximas reuniões!
o Amor venceu gente. parem de brigar e paguem mais impostos. vamos contribuir para a construção do Calabouço Celestial com muito Imposto.
O ódio derreteu o teu cérebro e o teu amor.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.