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Selic: O que deve pesar na próxima decisão do Copom sobre a taxa de juros

Publicado 28.04.2023, 14:39
Atualizado 28.04.2023, 15:17
© Reuters

Investing.com – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza reunião de dois dias a partir da próxima terça-feira, 2, para definir a taxa de juros básica da economia brasileira. Os economistas consultados pelo Investing.com Brasil concordam com o consenso e esperam a manutenção da Selic no patamar atual, em 13,75%, na decisão que será anunciada na noite de quarta-feira, 03.

As últimas semanas têm sido marcadas por novas discordâncias a respeito do tema. De um lado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, defendeu as decisões do Copom, alegando, entre outros problemas, que a situação fiscal do país não oferece uma perspectiva favorável para a redução dos juros no momento. Os últimos comunicados do Copom também demonstraram preocupação sobre a deterioração das contas públicas, o que pode ser amenizado pelo novo arcabouço fiscal, mas que ainda precisa ser apreciado no Congresso. Por outro lado, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, argumentou que as decisões do Copom não podem ser consideradas apenas técnicas, porque interferem na política. Tebet se une a outros membros do governo que criticam a taxa de juros atual, incluindo o presidente.

Cenário inflacionário

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu taxa anual de 4,65% no mês de março, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto isso, o IPCA-15 de abril, prévia da inflação oficial, chegou a 4,16% em doze meses, também de acordo com o Instituto.

No entanto, economistas consultados no último Boletim Focus do Banco Central do dia 20 de abril estimam IPCA em 6,04% ao final do ano, com Selic a 12,5%. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25% para este ano, com limite superior de 1,5 ponto percentual. Ou seja, a inflação ficaria acima da meta.

Copom deve manter juros

Ainda que a inflação esteja em desaceleração no indicador anual, os economistas não veem um afrouxamento da política monetária neste momento. Mauro Rochlin, coordenador do MBA de Gestão estratégica e econômica de negócios da Fundação Getulio Vargas (FGV), espera a manutenção de comportamento mais rigoroso do Copom. “Acredito que o BC esteja exagerando na dose e esteja convicto de que é a dose correta, ainda que implique em uma taxa real acima de 7%. Não vejo motivos objetivos para a manutenção desse patamar”, aponta o professor, que enxerga o ciclo de redução com início a partir de dois ou três meses.

Além disso, Rochlin acredita que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros dirigentes do governo são um pretexto para que a autoridade monetária não inicie o movimento de baixa. “É uma forma de reafirmar sua independência, indicando que não se deixa levar por pressões políticas que o governo vem exercendo. Na visão do BC, se ele diminuir a taxa, estaria se curvando a pressões políticas, o que o leva a um posicionamento mais severo do que o recomendado”, afirma o professor.

Caso a inflação de abril e maio apresente um recuo consistente, o BC poderia começar um movimento de queda. “Se os núcleos estiveram em queda e a inflação comportada, podemos considerar que talvez em junho esse ciclo de queda tenha início”.  

No entanto, o professor pondera para o efeito das taxas negativas no segundo semestre do ano passado, o que pode levar a indicadores anuais de inflação maiores no final deste ano, na comparação com o patamar atual. Em 2022, os combustíveis apresentaram redução nos preços devido a políticas fiscais do governo, com diminuição dos impostos.

Everton Pinheiro de Souza Gonçalves, superintendente da Assessoria Econômica da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), avalia que o processo de desinflação ainda está lento e o BC demonstra preocupação com as expectativas de longo prazo, o que pode resultar em alterações nos juros somente no segundo semestre.

“Os próprios números do Banco Central, que ele chama de taxa neutra, estariam em 4%. Em tese, haveria espaço para reduzir um pouco a Selic, mas acho que não haverá alteração, somente em um momento mais favorável”.

Segundo Pinheiro, a inflação vai ficar acima da meta neste ano. “Precisamos somente saber a distância”. Entre fatores de monitoramento, estão a desaceleração da atividade econômica, as restrições ao crédito, e a apreciação da taxa de câmbio, assim como os riscos de uma crise sistêmica no sistema financeiro internacional.

A piora nas expectativas de inflação é um dos fatores de cautela do Banco Central, destaca André Meirelles, diretor de alocação e distribuição da InvestSmart XP. A proposta do novo arcabouço fiscal ajuda a diminuir as incertezas a partir de agora, assim como as discussões a respeito de uma reforça tributária, aponta Meirelles, que enxerga juros em queda somente no segundo semestre.

“O discurso vai ser duro, mas eventuais sinalizações positivas nesses potenciais avanços que temos visto são extremamente prováveis. E um amigo de todo mundo neste momento é o preço do petróleo, que tem caído bastante. Além disso, o câmbio tem ajudado aqui no Brasil”.

Últimos comentários

O estagiário do Jegues sabotando o Brasil e pensando em offshore. Parece que Luladrão resolveu sabotar o estagiário e cobrar imposto da offshore do pilantra.
Campos Neto entregando de mão beijada para o Lula toda justificativa de baixo crescimento do Brasil... Lula é um maestro da Politica Brasileira.... e Campos Neto caindo igual menino ...kkk
As falas do ladrão
parabéns Campos neto. Teremos até o final do seu mandato, segurança fiscal. Com organização dos juros lá fora, aí sim podermos abaixar o juros aqui. O problema passa a ser o governo só descontrole, da gastança. Vamos ver no que vai dar
Quando as PFs estão sobremaneira individadas, quando as PJ estão alavancadas e quando o governo gasta acima da capacidade de arrecadação as pressões infalcionárias aumentam fortemente. A melhor solução para deter o processo é sempre a diminuição dos gastos públicos e privados. Fácil de se entender, difícil de se executar.
Bob Neto... X9 do bolsonarismo destruindo o pais...fora Bob Neto urgente...Ford foi embora... e agora a Scania... nao vai sobrar pedra.
Gado mulista adora ficar colocando apelido nos outros, mas não enxergam um palmo a frente dos chifres.
Quando o BC diminuiu o juros, pra fomentar a economia antes da pandemia, esquerda só faltou enforcar os envolvidos, dizendo que era irreal um juros tão baixo. Agora tem que diminuir. Esquerda tem que largar os economistas da UNICAMP e voltar a estudar pra ver se aprendem algo de relevante em economia. Achar que crédito fácil vai fazer a roda girar sem consequência é coisa da cabeça iludida e infantil dessa esquerda mofada brasileira.
Kkkkkkkkkkk meu Deus
O que mais vai pesar é o bolsonarismo do Bob Neto
Se o objetivo é controlar a inflação, o Campos Neto está conseguindo alcançar seu objetivo com maestria. As montadoras já estão falando na volta do carro popular. Tem até cervejaria pedindo recuperação judicial, pegarem empréstimo a 2 e agora está 13,75%. Mais uns 6 meses disso será estagnação total.
Renda fixa continua sendo um bom investimento.
Sim, vai fundo!
Além da herança maldita de um país em frangalhos, o ladrão Milíciano deixou um trader aventureiro que só pensa em offshore quebrando as empresas e famílias endividadas
Decisão vai ser essa: Entre a Qu@drilha de M@rginais r0ub@r mais ou r0ub@r menos, vamos decidir pela segunda.
Graças ao pulso firme do banco central, não temos uma explosão da inflação.. e agora a inflação vai piorar com o aumento do bolsa família, sem lastro algum, distribuição de dinheiro sem contrapartida é inflação, inclusive porque a pouco tempo foi aprovada a pec do precipício...
O que mais prejudica a situação fiscal do país é o atual patamar da taxa juros. Bem como a inflação, já que inibe investimentos concorrência e oferta. É uma farsa que tem a conivência da mídia e dos que querem ver o mar pegar fogo, a velha aristocracia egoísta e estúpida, seguida dos asseclas irracionais, que acha que política e economia é torcida de futebol, enquanto se prejudicam quando pagam e quando recebem.
Mais da metade do orçamento público federal vai para o pagamento do serviço da dívida, que é esmagodoramente em real. Se fosse em linha com a média internacional, o sus poderia ser tão melhor que ninguém precisaria de plano de saúde, ou de educação privada, ou poderia reduzir quase a metade da carga tributária. E o grosso da dívida é concentrada em poucos credores.
O que mais pesa para o netinho é a opinião do André Esteves
O que deve pesar ? Normalmente é uma balança que afere o peso. Bem reguladinha e aferida pelo Inmetro.
faz o L
diz-se de ou organismo que vive de e em outro organismo, dele obtendo alimento e não raro causando-lhe dano.
Pois é, e em março mais um mês com déficit fiscal na ordem de 14 bilhões. Este desgoverno gasta muito mais do que arrecada e por isto avança sobre o nosso dinheiro através dos impostos. Canalhas!
Felicidade 🥩🍻 é investimento. Gasto é desoneração fiscal e juros subsidiados para milionários. A VerDDAD se sobrepondo a farsa.
Ele vai fazer o que o bolsonaro mandar.
Deus te ouça. Saudades do Guedes
Banquero cana..lha e ladrão
Acredito que na decisão pese na proporção 5% os zurros dos Jujummentos do Papai LuLar@pio e 95% critérios técnicos para evitar de a Quadrilh@ de B@ndidos porem a mão no cofre.
Parei de per na parte em que a Ministra (vendida), argumentou que a decisão não deve ser somente técnica !
Com certeza vai pesar os interesses de 5% da população que detém +50% do PIB e dane-se o Povão Periférico que oPTou por mudanças.
Da pra perceber que aqui, há um grupelho que se supõe rico, né?
Bob Fields Neto, lá na frete, vai mostrar a sua verdadeira face. Mais uma fraude midiática igual o Moro. Ele não se conforma com a vitória do Lula, por isto se vinga prejudicando todo um país. O dele está garantido desde que nasceu.
Fóóóoogooo na Babilônia. Sééélvaaaa ⚔️🔥 Eu manjo muito no inglês, óó : ófisshóóóris 😎😎😎💪
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